Podemos traçar a origem da “computação moderna” à data de 1931, quando Vannevar Bush implementou os primeiros computadores de arquitetura estritamente binária. Nas décadas seguintes, nomes como Allan Turing, John Eckert, John Mauchly, a universidade de Harvard incentivaram o nascimento de computadores mais eficientes e, consequentemente, suas primeiras linguagens de programação – Algol, Cobol, Fortran, C.
Com o crescimento da web na década de 1990, surgiram também linguagens de marcação. Essas se diferem das linguagens de programação porque apesar de necessitarem de interpretação – interface visual diferenciada – para apresentar as informações, não geram dados a partir da sua construção, apenas organizam as informções existentes. As linguagens de programação, por sua vez, têm a capacidade de processar os dados, criar interações entre entre eles, relacionar- se diretamente com o sistema e construir variáveis novas a partir dos dados dispostos.
Em resumo, a linguagem de marcação apenas organizar e embeleza os dados dispostos e a linguagem de programação é capaz de se receber, modificar e apresentar dados novos. Todos os anos são criadas novas linguagens como o Facebook Hack e o Swift da Apple. As linguagens de marcação mais populares são XML (Linguagem de Marcação Extensiva) e HTML (Linguagem de Marcação de Hipertexto), a mais popular na internet hoje.
O HTML é resultado da junção entre os padrões HyTime e SGML. O primeiro é um padrão para a representação de “hipermídia& #8221; (áudio, vídeo etc) como um conjunto de eventos relacionados à variável tempo e são conectados por hiperligações (hyperlinks, os famosos links). O último é um padrão de formatação de textos, que são transformados em “hiper-objetos” que se relacionam com os hyperlinks.
A versão mais recente do Html é a 5, que tem importantes inovações relacionadas a semântica e acessibilidade – entenda-se como suporte para as mais recentes multimídias e variações de navegadores e parsers, não só dos computadores de mesa mas também dos smartphones. Em poucas palavras, sua principal inovação é a permissão de novas funções sintáticas, elementos e tags – vídeo, áudio, headers, objects, section, nav, canvas, SVG -, sem a necessidade da adição de plugins e APIs.
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