“A Google não é uma empresa convencional. Não temos a intenção de torná-la uma.” (2004 – Lary Page)
Desde o início a Google sempre apareceu como sendo uma empresa que faz coisas pequenas e que crescem, como foi o caso do Youtube, ou fazem coisas que ninguém quis fazer e de repente a concorrência cresce, como é o caso do Google News. Pareciam mais apostas pequenas, mas hoje parecem tomar conta do mundo. Pareciam coisas loucas naquela época, mas hoje nos faz ver coerência em tudo para o futuro.
Bem, o crescimento é inevitável, e a Google se agigantou ao ponto de se tornar maior que o Google. Por isso o Google agora é a letra G da Alphabet. Se formos pesquisar a natureza de cada uma encontraremos o seguinte:
Google: é do ramo da indústria que atinge áreas como internet, programas de computador e equipamentos de telecomunicações.
Acontece que as áreas em que a Google se envolveu se diversificaram tanto, e as subsidiárias cresceram tanto que fizeram surgir a necessidade de diversificar em áreas de atuação. Se a gente procurar pesquisar como está classificada a nova empresa veremos o seguinte:
Alphabet: ainda continua sendo do ramo da indústria, só que um conglomerado, por que cresceu em subsidiarias, mas agora com áreas de atividade mais diversificadas, como: internet, programas de computador, equipamentos de telecomunicações, assistência médica e biotecnologia.
É justamente aí que se fundamenta a razão pela qual houve toda essa mudança. A Google cresceu em diversidade de área de atuação, cresceu nas subsidiárias, nas pontas, e para abarcar todo o conglomerado de atividades e empresas, o Google “diminuiu” para caber dentro da Alphabet, como uma subsidiária.
Por ter se tornado a maior ramificação dentre todas as empresas da Google, o Google é considerado um vortal de difusão dos demais serviços, sendo a linha mestra para canalizar recursos de big data para os demais serviços periféricos. Por isso, pra que não se tornasse um buraco negro, captando todas as atenções pra ele foi “rebaixado& #8221;, do ponto de vista da visão externa, para que se pudesse criar uma outra empresa, em uma instância superior, com nova designação e abrangência. Com isso as empresas do grupo que não fossem da mesma área industrial, que estariam bastante distantes dos principais produtos de internet, poderiam então ser cobertas pelo “guarda-chuva” Alphabet.
Exemplo de empresas da Google que estariam longe dos produto principais são as que tem seus esforços voltados pra saúde: Life Sciences (Ciências da Vida, que que cuida do projeto da lente de contato glucose-sensing) e Calico (focada na longevidade, o combate ao envelhecimento e às doenças associadas). Fundamentalmente, isso permitirá mais balanceamento administrativo, onde projetos não interligados poderão ser tocados mais fácil e inter-independentemente.
Importante notar o modo como a Google fez essa mudança, de uma forma inteiramente reversa. Por que, quando se tem a ideia de fazer um negócio começa-se pelo topo da cadeia hierárquica do negócio, criamos o negocio principal e à partir daí então surgem ideias, geralmente submetidas, provenientes ou derivadas da ideia inicial, no sentido de cima pra baixo. No caso a Alphabet foi o topo, veio de baixo pra cima.
Outro detalhe que a experiência da Google teve que superar, normalmente as empresas são essencialmente verticais no ramo de negócios, especializam-se em uma só atividade, o que ajusta a administração do negócio à verticalização da estrutura hierárquica. A Google nasce diferente, ela nasceu horizontal, atuando em vários ramos de atividade. Mais tarde isso ia provocar um “ruído”, é isso, o ruído foi sentido agora, ano passado, 02 de outubro de 2015. E o que aconteceu foi que ela teve que verticalizar a sua administração criando uma hierarquia superior a todas as empresas.
“Não se preocupe, também estamos nos acostumando com o nome.” (Larry Page).
No nosso outro post detalhamos mais como essas empresas se localizam no alfabeto da Alphabet: Alfabeto da Alphabet: veja o que cada letra significa na nova Google.
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