Corria
1993, época do início da revolução online, enquanto a empresa America Online distribuía disquetes à população, tentando interessar as pessoas na internet. Reid Hoffman estudava em Oxford na altura, e foi aí que se apercebeu da sua vontade de ter muito mais influência na vida das pessoas.
Já tendo estudado em Stanford, tinha pensado em criar uma empresa de software, sendo que o software “alcança milhões de pessoas”, afirma o próprio. Tentou então a sorte contactando vários investidores,
ao que as respostas foram unânimes: exigiam-lhe mais experiência, pelo que se decidiu a ir trabalhar para a Apple, através de um antigo colega de Stanford, e foi aí que aprendeu quais os passos que tinha que tomar.
Seguidamente ingressou na Fujitsu, em gestão de produtos e parte empresarial, mas resignou ao cargo em Julho de 1997, a sua vontade de se dedicar ao seu próprio projecto era mais forte. No mês seguinte, cria o seu primeiro projecto – Socialnet: uma rede social de encontros online, que permitia também
encontrar pessoas com interesses em comum, como hobbies ou procura de casa para alugar.
Durante o desenvolvimento do Socialnet, Hoffman percebeu a importância vital de compreender a estratégia de distribuição, para chegar ao maior número de utilizadores possível, que foi o que falhou. Nessa altura, Peter Thiel, seu amigo próximo de Stanford, e Max Levchin começavam a fazer planos para o que viria a ser o PayPal, e, quando Hoffman decide abandonar o seu projecto, Thiel convence-o a juntar-se a eles.
PayPal
acabou por ser vendido à empresa Ebay, o que voltou a deixar Hoffman livre para os seus projectos, e, com o seu crescente interesse sobre as redes de trabalho, construiu Linkedin, com os ganhos obtidos com o Paypal.
Os maiores desafios encontrados no crescimento do Linkedin eram a junção de todas as vertentes dos usuários: perfis, plataformas, grupos, moradas, etc. Pelo que se juntou à equipa Dan Nye e seguidamente Deep Nishar da Google. Hoffman afirma que sempre pautou todo o processo
pela averiguação de quais seriam as áreas onde podia melhorar para impactar mais pessoas. “Queremos todos os profissionais do mundo no Linkedin, devemos ser relevantes para os profissionais em todo o lado, e acho que somos.” afirmou em 2009. Seguindo a Forbes, Hoffman vendeu Linkedin à Microsoft em 2016 por 26 biliões de dólares.