Caio Gazin é CEO da Gazin Semijoias, uma marca de acessórios focados em enaltecer a beleza feminina, por meio de produtos de alta qualidade. Gazin é hoje a maior atacadista de semijoias do Brasil e, recentemente decidiu investir em um novo modelo de negócios: “franquias home-based”. Confira a entrevista com ele para conhecer melhor essa história.
Por que a Gazin decidiu mudar o modelo de negócios e investir na abertura de franquias?
A Gazin já é o maior atacado de semijoias do Brasil e o maior e-commerce do país, além de sermos também o maior atacado com presença nacional nas cidades via showrooms próprios. Somos a empresa que mais produz em termos de quantidade de peças em nosso ramo há, pelo menos, dois anos, e precisávamos investir em um modelo de negócios diferente para seguirmos no topo.
Além disso, o mundo já estava mudando muito rápido e o mercado já vinha pedindo por um modelo de negócio mais atrativo e inovador. Com a pandemia, todas as nossas ideias e projetos de expansão ficaram ainda mais latentes e vimos que tínhamos na mão um negócio que não vendia apenas semijoias, mas que também possibilitaria ainda mais empoderamento, flexibilidade e independência financeira para as nossas clientes. As nossas franqueadas terão não só um negócio altamente rentável, flexível e de rápido retorno, mas também à prova de lookdown, pois conseguimos, com o modelo home based, continuar atuando e vendendo, independente do momento imposto para o comércio e para o varejo.
Desde o seu lançamento, quantas franquias já foram alcançadas pela marca?
Desde o lançamento, já são mais de 1000 franquias home based ativas no Brasil e no mundo, em países como Estados Unidos, França, Portugal, Suíça, México, Canadá, Reino Unido, Japão, Bolívia, Colômbia, Chile, Paraguai, Panamá, Cabo Verde e Nicarágua.
Além disso, a marca tem 10 showrooms ativos (lojas próprias, não franquias, sendo 9 no Brasil e 1 em Portugal) , além de 40 mil revendedoras nacionais e internacionais.
Quais os diferenciais do modelo de franquias?
Com o modelo de franquias, as mulheres deixam de ser revendedoras Gazin e passam a ser donas de um negócio. Com as franquias, elas vão profissionalizar o seu negócio, terão uma margem maior de descontos e parcelamentos, garantindo uma vantagem competitiva muito atrativa versus o mercado. Damos todo o suporte e know-how para que o negócio seja, de fato, rentável. Além de todo o investimento feito poder ser revertido em produtos para venda, independente do modelo escolhido, ao se tornar franqueada, a cliente ganha, sem nenhum custo, acesso às nossas Plataformas de Ensino e Gestão, além do Clube de Pontos, com prêmios que vão desde vouchers Gazin, até viagens para todo o Brasil, EUA e até Maldivas.
Quantos modelos de franquias planejam abrir nos próximos meses?
Para esse primeiro momento, a marca traz quatro possibilidades de negócios home based, com investimentos de R$1.000 a R$25.000 por mês. Todo o investimento feito, independente do modelo, poderá ser revertido em produtos para venda. Para adquirir o negócio, a taxa de franquia é a partir de R$1.000. Além dos quatro modelos home based, a Gazin também disponibilizará, em breve, um modelo de franquias físicas, para quem tem interesse no modelo mais “tradicional”, em que as peças são vistas e escolhidas presencialmente, com investimento a partir de R$150.000.
Quais são as expectativas da Gazin em relação às franquias e ao faturamento futuro?
Nossa ideia é chegar à marca de três mil franqueadas até 2022 e, em 2023, ter quatro mil, transformando a Gazin na maior franqueadora do Brasil.
Em relação ao faturamento, a Gazin teve, no ano passado, graças às nossas estratégias visionárias, um crescimento de 93% no ano, mesmo diante da crise trazida pela pandemia, alcançando um faturamento de R$75 milhões em 2020. Para esse ano, projetamos um faturamento de R$95 milhões, especialmente agora com o novo modelo de franquias trazido por nós.