Que o catálogo da Netflix é recheado com novidades e produtos audiovisuais para todos os gostos, isso nós já sabemos! Mas muitos títulos ganham pouco destaque na plataforma pelo fato de não ter divulgação massiva, e esse fenômeno aconteceu com a produção norte-americana “Canvas”, lançada no final de 2020.
Um pouco da história do filme
Um senhor de idade faz suas atividades cotidianas, mas sempre evitando entrar em um aposento que está com a porta fechada. Ele sempre para em frente a um cavalete e fica um tempo o observando.
Sua neta vem visitá-lo com certa regularidade e traz desenhos que ela faz pensando nele. Esses desenhos remetem a um passado que ele quer apagar. Um dia, a menina, por acidente, acaba entrando no quarto com a porta fechada e encontra um lindo quadro, aparentemente pintado por seu avô, que a pega no flagra e resgata os sentimentos positivos que aquela pintura lhe causou tempos atrás.
A animação
Canvas não é inovador esteticamente falando, pois utiliza técnicas em 3D já estabelecidas no mercado. A mecânica da animação é padrão, trabalhando bem nos grandes olhos dos personagens. A ambientação é um pouco seca em cores e seres vivos, talvez para causar uma sensação da solidão, vivida pelo protagonista.
A proposta é válida?
O curta-metragem é explicitamente uma referência à arte como alívio para nossa existência. O próprio nome, “Canvas”, significa “Tela de pintura”, e a tela acaba sendo um ponto chave na narrativa.
É mais um filme bonito para se ver sem muita pretensão, porque é bem simples tecnicamente, tanto no que diz respeito ao Roteiro, como na estética da imagem. Seus 9 minutos fazem com que ele valha a pena ser assistido.