Junho é o mês em que se inicia o inverno no hemisfério sul, mas o Brasil é um país de dimensões continentais, com variações enormes de temperatura numa mesma época, em diferentes regiões. O único ponto em comum, de norte a sul, é que ninguém gosta de passar frio, nem calor. É preciso levar em conta o conforto térmico na hora de escolher o que vestir, ainda que seja para ficar em casa.
Para isso, o primeiro passo é olhar para si mesmo, perceber qual seu nível de sensibilidade térmica, para ambos os lados. Se considera uma pessoa calorenta ou friorenta? Em quais regiões do corpo sente mais calor ou frio? A partir dessas respostas, saberá onde cobrir ou arejar.
Preste atenção nas tramas dos tecidos de suas peças, quanto mais próximas e fechadas, mais tendem a aquecer, o que é válido também para as modelagens mais justas. Se a intenção é refrescar, vá na direção contrária, quanto maior espaçamento tanto nos tecidos, quanto entre a roupa e o corpo, melhor.
Sabe aquela etiqueta lateral interna? Nela estão as fibras que compõem a roupa. Em geral, linho, seda, viscose, modal e liocel são mais frescas, enquanto a lã mantém o calor do corpo, mas ainda garante a passagem de ar, diferente das sintéticas, como poliéster e acrílico, que são derivadas do petróleo e, portanto, menos respiráveis. O algodão é um grande curinga térmico, ótimo para ser utilizado em camadas próximas ao corpo.
E por falar em camadas, finalize suas escolhas pensando nas atividades que realizará ao longo do dia. Está calor lá fora, mas passa a maior parte do tempo sob ar-condicionado? Tenha às mãos uma camada extra, leve. E se passar um dia frio e nublado em ambiente externo, vale se agasalhar.