A geração que já nasceu conectada tem um jeito diferente de pensar, não só porque nas suas duas primeiras décadas de existência o mundo mudou mais do que nos últimos 100 anos antes da sua existência, mas porque o acesso à informação de qualidade atualmente é irrestrito.
Contando apenas de uma conexão de internet, um morador de qualquer favela do mundo pode fazer cursos das universidades mais prestigiadas do mundo. Dependendo apenas do acesso à web, doadores de órgão compatíveis podem ser encontrados em qualquer parte do globo.
Harvard, MIT e outras instituições consagradas estão compartilhando o conhecimento com todos que tenham interesse em aprender. A partir daí novas oportunidades acadêmicas e de negócios podem surgir. Informação nunca é demais!
- MOOC (Massive Open Online Course): Coursera, EdX, Codecademy, Udemy, Khan Academy, Lynda. com, Skillsoft…
A rede mundial de computadores abaixou obstáculos e levantou possibilidades que eram inimagináveis a 50 anos atrás. Por isso mesmo, não faz sentido manter processos do passado como o tradicional método de ensino brasileiro.
No mercado pós-revolução digital, serão raros os casos de pessoas que ficarão a vida inteira trabalhando em uma mesma empresa e que não troque pelo menos meia dúzias de vezes de emprego
antes de se aposentar. Inteligência emocional, interdisciplinaridade e pensamento criativo serão alguns dos requisitos imprescindíveis dos profissionais bem sucedidos das próximas décadas.
Kande
Bonfim um jovem representante dessa nova geração tem uma forma pouco ortodoxa de pensar que é compartilhada por muitos de seus contemporâneos:
“Não vejo beleza em diploma algum. E sinceramente acho que as instituições deveriam parar de entregá-los. O valor real da educação está em aprender e ensinar.”
É por isso que cursos livres como os oferecidos pelo Brasília Fab Lab e pela Perestroika são cada vez mais comuns e complementares às carreiras de todos os tipos de profissionais. As universidades mais tradicionais do país não estão conseguindo acompanhar a evolução do processo de aprendizagem, muito menos a mudança das mentalidades dos alunos.
Muitos palestrantes de sentem desrespeitados ao ver seu público olhar para o celular e chegar até a proibir o aparelhinho durante as apresentações. Nas minhas palestras, as pessoas estão com os smartphone e notebooks abertos e assim deve permanecer.
Durante minhas apresentações, eles testam o que acabaram de aprender e isso fortalece o processo de retenção do conhecimento. No meio de uma explicação, meu público checa as redes sociais e permite que pessoas que estão em outros espaços físicos sejam influenciados pelo conhecimento compartilhado ali.
O mundo mudou e quem não mudar junto com ele está fadado e cair no ostracismo!
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