Conhecido como Real Digital, o DREX trata-se de uma moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central (BACEN). O nome foi divulgado pela organização em agosto de 2023 e tem um significado próprio, alinhado com a proposta de facilitar as transações no meio digital, sem usar o dinheiro físico, além de reduzir custos e modernizar a nossa economia.
O Banco Central apostou nesse nome não foi por acaso. Cada letra possui um significado, sendo D e R referenciado ao digital e real, E de eletrônico e X para transmitir modernidade, tecnologia. Segundo o site do BACEN, o DREX segue a iniciativa de soluções digitais, assim como o PIX.
A moeda DREX deve ser usada com mais frequência no atacado e não tem acesso direto à população, como muitos pensam. O Banco Central disponibilizará carteiras virtuais vinculadas a instituições financeiras.
A Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco Central já realizaram as primeiras transações entre bancos públicos com o DREX. A operação envolveu o envio de reservas bancárias em um ambiente de testes do BACEN.
Simplificando a utilização da nova moeda, imagine a burocracia de um financiamento imobiliário.
Agora, pense na facilidade que o DREX proporcionará a instituição financeira e o comprador, já que com ela o financiamento poderá ser realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que, tanto o dinheiro quanto o imóvel, serão ‘tokenizados’, conforme informou a Caixa Econômica Federal.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou ser um passo importante em direção a um sistema financeiro mais eficiente.
“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.”