Ganhos decrescentes de escala. É neste ponto que está a economia dos influenciadores digitais.
De um lado as personalidades da internet com seus públicos fiéis; do outro, as marcas trabalhando com segmentação cada vez mais “nichada”.
Megainfluenciadores e microinfluenciadores coabitam a web de maneira a sustentar uma economia que, não necessariamente, tem contato com o mundo real.
Estamos chegando próximo ao auge e atingindo o ponto de saturação do mercado.
Quem vai sair na frente é quem entender as mudanças e souber se adaptar.
Porque?
Motivo 1: Há muita gente fazendo trabalho sério, mas esses dividem espaço com empreendedores de palco, alpinistas sociais e picaretas de todo o tipo.
Motivo 2: O desenvolvimento das tecnologias relacionadas à Inteligência artificial mudaram a nossa sociedade de maneira jamais vista.
Como?
Para lidar com o Motivo 1, é cada vez mais forte e necessária a presença de figuras como Izzy Nobre – o Mr M da Internet Brasileira -, além disso o público de ganhado mais experiência para não cair em golpes, lorotas, falácias e mentiras.
Para lidar com o Motivo 2, ainda não há solução clara e aparente, mas se estudarmos alguns fenômenos conseguiremos identificar padrões que podem nos fazer a chegar a conclusões inteligentes para orientar nossa tomada de decisões.
A Inteligência Artificial
A Inteligência artificial (IA) é a capacidade de as maquinas, por conta própria, processarem conteúdo e criarem novos caminhos que não haviam sido ditados na programação original, ou seja, é sua capacidade de imitar as funções cognitivas humanas para a produção de conteúdo digital.
Empresas como Tesla e Amazon utilizam a IA para solucionar problemas através da acumulação de dados, processamento dessa informação e do aprendizado autóctone gerado pelas máquinas. Isso permite liberar mão de obra humana das atividades repetitivas – como a coleta, seleção, organização e análise de dados – e permite ganho de velocidade no desenvolvimento de processos de trabalho.
O Mercado dos Influenciadores
Hoje é comum ver pessoas que tiveram seu primeiro trabalho como influenciadores digitais, o Famoso Quem. Ou por falta de oportunidade ou por falta de talento, essa tendência que é vista com maus olhos por uns, pode ser a solução para a futura economia onde deixarão de existir a maioria dos trabalhos de baixo quesito criativo ou intelectual. Por exemplo, a Tesla pode acabar com os motoristas de caminhão e a Amazon com os entregadores de encomendas.
Outro tipo de influenciador é o do tipo do James Charles, e Jeffre Star que permitiram que sua persona on-line se tornasse mais forte que sua vida real e acabou substituindo o mundo que criou ao invés de viver a realidade compartilhada socialmente. Há quem os chamem de Influenciadores Diogeníacos em homenagem a Díogenes de Sínope.
Há aqueles que não por um distúrbio de personalidade, mas por uma opção artística – os Creators -, decidem criar uma nova personagem para expressar a sua arte e representar sua interação com o seu trabalho, quando na verdade tem uma distinta e muito ordinária personalidade no âmbito privado, como Poppy e Billie Eillish.
Outros formatos existem e são tão interessantes quanto são diversos e complexos, mas o novo tipo de Influenciador é o AI Influencer: personagens digitais, com personalidade real, histórico de vida e capacidade de intereção com o público como se pessoas reais fossem. Entre os mais destacados estão Miquela, Blawko, Baddie Candie, Bermuda is Bae e Lil Wavi.
O Futuro do Mercado
Cada vez mais a diferença entre o mundo real e o universo digital se mescla. Tanto que a pergunta “Quando você entra na internet? ” não faz mais sentido, porque vivemos 24 horas conectados e as nossas atitudes on-line repercutem diretamente a nossa vida off-line. Então, conhecer esse novo tipo de influenciador é importante tanto para os criadores de conteúdo, quanto para as marcas.
Se você é um “creator” e todo o conteúdo que você cria está baseado na sua personalidade e beleza. Seus dias estão contados. É preciso saber se reinventar e estar preparado para não ficar obsoleto. Aprender reais habilidades para além do tutorial de maquiagem ou das pegadinhas em vídeo é mais do que necessário. Aliar-se a outros influenciadores e discutir os rumos do mercado, presencialmente ou através de aplicativos, é um passo que quem der primeiro estará adiando se não evitando o falecimento da sua carreira on-line.
Para as marcas, trabalhar com influenciadores de maneira inteligente e pensando no longo prazo – mais do que no lucro imediato – é preciso para que sua marca ganhe relevância e tenha longevidade em um mercado cada vez mais competitivo. Trabalhar com AI Influencers vai te permitir ter um melhor planejamento de longo prazo – já que esse tipo pode nunca envelhecer -, maior estabilidade na lida diária de trabalho e o suporte de uma equipe de especialistas que ficam por trás do perfil lidando com os diferentes aspectos da manutenção de uma linha coesa na história do personagem (story telling).
O Futuro
Não espere o futuro chegar. Comece a s planejar agora.
E se você não acredita no que estamos alertando, vamos combinar o seguinte: voltemos a este post daqui a 5 anos e vejamos como o mercado mudou. Topa?
Bom, eu estarei aqui pelo Tecnoveste, produzindo conteúdo em 2024, então deixa seu comentário sobre o que você acha que vai acontecer com o mercado dos influenciadores digitais até lá. 😉