A acerola, de nome científico Malpighia Emarginata, é uma fruta de cor avermelhada que possui aroma e sabor que se assemelham a uma mistura de maçã e laranja. Também conhecida como cerejeira-das-antilhas e cerejeira-do-pará sua árvore é chamada de aceroleira (tente dizer 3 vezes rapidamente sem errar 🙂 tem uma árvore arbustiva que pode ter até 5 metros de altura e produz frutos 3 a 4 vezes por ano.
De forte produção no Nordeste brasileiro, a frutinha tem diversas variedades (roxinha, rubra, apodi, frutacor, cabocla, cereja, olivier) e cada fruta pesa cerca de 20 a 40 gramas (2 a 5 centímetros de diâmetro), contando com a semente que ocupa até 40% do seu tamanho. O Brasil ocupa a posição de maior produtor, consumidor e exportador mundial de acerola, sendo que existem 10.000 ha de área cultivada com dessa planta, concentrando cerca de 50% da produção nacional nos estados da Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Rica em vitamina C (ácido ascórbico), a acerola também tem boas concentrações de cálcio, ferro, fósforo, vitamina A e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). A agroindústria nacional utiliza a fruta, principalmente, para a produção de sucos e polpa congelada. As cooperativas a utilizam, especialemente, para a produção de compotas, geléias e bolos.
Se forem considerados 100 gramas da poupa em comparação à laranja ou ao limão, a acerola tem até 100 vezes mais vitamina C. Se você consumir simples 4 unidades deste fruto – ou seja, menos de 100 gramas -, você terá suas necessidades diárias de vitaminas C supridas.