A carambola, no Brasil, é cultivada ao longo do ano todo, com picos de produção durante os meses de junho, julho e agosto. Presente em locais tão distantes como Indonésia, Colombia, Índia e República Domenicana, a caramboleira apresenta fruto de sabor e formato muito característicos, com casa bem fina e coloração verde a amarelo. É interessante notar que cortes feitos em secção transversal deixam o fruto com formato de estrela.
Seu sabor azedo e doce dá um sensação de refrescância diferente de frutos como o limão e a hortelã, mas também é adstringente e saudável. A árvore da carambola cresce lentamente e de maneira contínua, seu tronco é curto e bastante ramificado, e sua altura pode ultrapassar os 10 metros.
Com baixas calorias e rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro), a carambola apresenta uma grande concentração de vitaminas A, C e do complexo B, além de ser antioxidante, graças a sua boa concentração de polifenóis. Em um fruto de 100 gramas, você pode encontrar – além dos característicos ferro, magnésio, potássio e cálcio:
O fruto da carambola consumido in natura pode ser utilizado para baixar febre, estimulador o apetite e evitar o escorbuto. Suas sementes podem ser trituradas para combater cólicas e aliviar crises de asma, porque tem características antidiarreicas e antidisentéricas.
Pessoas que sofrem de insuficiência
renal ou que têm algum problema na região dos rins devem evitá-la, pois a fruta tem grande concentração de ácido oxálico (0,04 a 0,7 mg a cada 100g) – identificada como
caramboxina por pesquisadores da USP -, que, em casos extremos, pode causar náusea, induzir vômito e até convulsões. A carambola também não deve ser consumida quando ainda está verde, pois os verdes têm concentração
perigosa de ácido tartárico e ácido ascórbico
No Brasil, a carambola é mais consumida em sua forma natural e na preparação de sucos, mas há quem goste dela em saladas, geleias e caldas. Veja algumas receitas com carambola para você fazer hoje mesmo: