A Pitaia pertence a família Cactaceae, que se subdivide em quatro gêneros botânicos com características diferentes e cujo habitat se encontra em áreas úmidas, nas florestas tropicais e subtropicais de países como Brasil, Índia e Costa Rica.
Essa fruta com sabor adocicado e cor exuberante, é a cactácea frutífera mais cultivada no mundo e é também conhecida como “Dragon Fruit“, devido ao grande porte das brácteas da casca se assemelhar às escamas características da figura de um dragão (SILVA, 2011).
No Brasil, a Pitaia é pouco conhecida (Pernambuco é um dos únicos estados que já produz e consome a bastante tempo), mas desde a década de 90, fruticultores brasileiros vêm investindo no seu plantio comercial, principalmente da espécie Hylocereus Undatus, que é a pitaia vermelha de polpa branca.
Atualmente a “modinha” pegou, e mesmo com seu alto valor de mercado, vêm ganhando novos adeptos, fato que incentiva os produtores a investir na produção dessa fruta rústica e muito atrativa.
A Pitaia se adapta a diversas condições climáticas, requer adubação rica em matéria orgânica e nutrientes como: nitrogênio, fósforo e potássio (HERNANDEZ, 2000). Os resultados de um estudo conduzido por Araújo et al. (2010), em que avaliava a omissão de nutrientes no crescimento da fruta, verificou diferenças significativas no crescimento e número de brotações da pitaia em decorrência dessas omissões.
Sugerindo então que nutrientes como nitrogênio, enxofre, magnésio, cálcio e ferro são minerais essenciais requeridos para um crescimento adequado da planta (adubação orgânica é o grande segredo). É rica em Betalaínas, Vitamina C e Minerais essenciais. Auxilia na redução da retenção hídrica, pressão arterial e controle da glicemia.
A Vitamina C (amplamente encontrada na pitaia) é essencial na produção e manutenção do colágeno (processos de cicatrização tecidual), na formação de aminas aromáticas (dopamina e serotonina – neurotransmissores), participa do sistema imunológico (contra ataque de agentes patogênicos), facilita a absorção de ferro, zinco, cobre e ainda auxilia na excreção de chumbo, mercúrio, vanádio, níquel e cádmio (HALLIWELL, 2001).