De origem Asiática, o Alho (Allium sativum L.) é uma planta herbácea, que se adapta melhor ao clima frio, e a literatura científica tem destacado diversos ativos presentes nesse alimento que tem demonstrado importantes efeitos fisiológicos e metabólicos no organismo humano.
A maioria dos efeitos biológicos conferidos pelo Alho tem correlação com a presença de compostos organossulfurados. Além destes, o alho apresenta Aliina, também conhecida como Ajoeno (hipotensor,antioxidante), Alicina e tiossulfinatos (antioxidante e hipolipemiante), Alil Mercaptano/S-Alil-Cisteína/Dialil Sulfeto (hipocolesterolemiantes), Adenosina (vasodilatadora, hipotensora, miorelaxante), Saponinas (hipotensora), Selênio e Ácidos fenólicos (antioxidantes), Inulina (Hipolipemiante), FOS (prebióticos).
A comunidade científica tem sugerido alguns efeitos bem interessantes que o Alho proporciona: – Atua no controle e diminuição da pressão arterial, em que existe a hipótese de que o alho contenha substâncias inibidoras da enzima conversora de angiotensina (ECA). (Santiago, 2009)
Além disso, o alho promove a liberação de Óxido Nítrico, exercendo papel vasodilatador e inibe a enzima Adenosina Desaminase (ADA) {enzima que catalisa a reação de desaminação, transformando adenosina em iosina} na aorta (Garcia Gomez, Sanchez Muniz, 2000).
A Inulina é um polissacarídeo de reserva, que age como fibra alimentar e prebiótico, modulando a microbiota intestinal e melhorando parâmetros lipídicos. No entanto, é preciso prestar atenção que o alho é contra-indicado para grávidas, e em caso de gastrites, úlceras, hipertireoidismo, distúrbios de coagulação.
Consulte seu nutricionista registrado para indicações individualizadas.
Um Comentário
Anônimo
Há oitenta anos atrás meu pai dava durante ao almoço um cálix com água com dez gotas de alium sativum para não ficarmos resfriados e com gripe e nunca os tivemos.