Apesar de estarmos a caminho da morte do celular, a tecnologia não para de evoluir, e pequenas e agrupadas ou individuais melhorias pode atingir uma parte ou todo o celular. Para tentar evitar que aconteça de se perder uma evolução por causa da forma de construção dos smartphones em serem quase como se fossem monobloco, os engenheiros industriais pensaram em construir um equipamento modular.
Sabe aquelas preocupações sobre sustentabilidade, ética e preservação ambiental? Um smartphone politicamente correto! Pois é, você acredita que a indústria pode ser limpa e produzir um smartphone nesses métodos? É o que vamos mostrar aqui neste nosso convescote virtual. O nome desse produto limpo é Fairphone, de empresa de mesmo nome, arrecadou dinheiro para o lote inicial de telefones através de pré-encomendas, atingindo recursos suficientes para as 5 mil unidades informais necessárias em 5 de junho de 2013 pra começar a produzir o primeiro lote público de 25 mil unidades que foram vendidas até 13 de novembro de 2013. Pelas informações passadas até aqui já deu pra perceber o impulso gigantesco que foi o projeto.
A Fairphone é uma indústria Holandesa e não quer ver o seu nome metido em casos de extração de matéria prima ou uso de mão de obra ilegais. Para isso a empresa já informou que grande parte dos recursos minerais que compõem o produto provêm da Republica popular do Congo e que 3 euros de cada celular vendido vão para investimento de remoção de lixo eletrônico em Ghana.
Impostos e Margem de Revenda: 22,47% do valor de custo do celular vai para os impostos e as margens de revenda, resultando em um preço médio de vendas líquidas de 77,52%. Esta é a quantidade que realmente resta para fazer o Fairphone 2.
Produto: bem mais da metade do preço do telefone vai para fazer o produto em si. Depois de materiais e de fabricação são cobertos, usa-se o lucro bruto restante para investir em programas sociais e ambientais na cadeia de valor e executar as operações.
Investimentos: a Fairphone investe no desenvolvimento de telefones de alta performance e projetos que estimulem a inovação social. Para o Fairphone 2 foi criado um design original que incorpora valores como abertura, durabilidade e manutenibilidade
Operações: a venda ajuda a manter a Fairphone independente, cobrindo os custos operacionais básicos, como vendas, TI e administração. Após a contabilização de investimentos e custos operacionais, ainda reservam o lucro remanescente de cada telefone para custos inesperados ou investimentos adicionais nos programas de impacto social..
O perfil dos usuários é assim retratado: as mulheres são 30% contra 70% de homens. A idade média é de 37,6 anos. A nacionalidade alemã corresponde a 48,7% dos usuários, seguido pela Holanda com 12, 3%. PhD são 9,3% com 44% de mestres e 23,2% de bacharéis.
Veja o vídeo de lançamento do celular:
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