Georgia Gabriela da Silva Sampaio sonhou alto e lutou para atingir seu objetivo: estudar nos Estados Unidos e tornar-se pesquisadora da área da saúde. Após ser aprovada em 9 universidades americanas, a estudante brasileira escolheu a instituição que lhe daria mais condições para desenvolver seus sonhos, sua carreira acadêmica e sua individualidade.
“A mensagem mais importante disso tudo é que não se pode desistir que coisas que pareçam estar além do alcance.” (Georgia Gabriela)
Foi a 100 km de distância de Salvador, na Bahia… Foi em Feira de Santana que a jovem, de 19 anos na época, hoje com 20, conquistou a oportunidade de estudar nos Estados Unidos em uma das nove universidades em que se habilitou. Seu campo de pesquisa foi acerca da endometriose, uma infecção caracterizada pela presença de fragmentos do endométrio fora de sua localização normal.
No final de 2013, ao terminar o ensino médio, Georgia começou a maratona para se candidatar a uma universidade dos Estados Unidos. Estudando de 8 h às 19 h, lendo livros, fazendo pesquisas, assistindo palestras em inglês para treinar o entendimento do inglês. Isso tudo foi com a ajuda da escola e que estudou, que proporcionou o ambiente, o espaço, transporte, alimentação e as taxas.
Nós do Tecnoveste temos acompanhado a história da Georgia, mesmo antes de ela atingir solo americano. Assim, como fizemos com Talita Lombardi, temos tentado incentivar iniciativas de mulheres que enfrentam os desafios da atualidade para fazer valer seu luar no mundo.
Apoie a menina Georgia Gabriela @dxiorgia estudar em Harvard. A garota tem talento e campanha no @Patreon https://t.co/mOLBMLws38 #estudaG
— Paulo Edson (@p4ulo3dson) 3 de setembro de 2015
“É possível fazer além do que é posto. Se permitir tentar, arriscar, ir além, não é fácil, requer muito trabalho, muito esforço, mas vale muito a pena.” (Georgia Gabriela)
Para arcar com os custos da viagem e das inscrições que teve que fazer, Georgia fez uma campanha de crowdfunding para complementar seus recursos. Não foi fácil, houve luta, foi preciso superar limites. Esse investimento deu resultados mais os esperados.
Não foi exatamente apenas a vontade de estudar fora, mas Georgia Gabriela sabia que nos Estados Unidos as faculdades valorizam a pesquisa, mesmo a individual, e montam sua grade baseadas em projetos que podem ser realizados durante a graduação. Começou a estudar inglês aos 12 anos em função de seu gosto por músicas americanas.
Pra quem está curioso pra saber em quais faculdades ela foi habilitada, aí vai a lista das nove: (1) Stanford University, (2) Minerva, (3) Duke University, (4) Northeastern University, (5) Middlebury College, (6) Yale University, (7) Columbia University, (8) Dartmouth College e (9) Barnard College…Ufa!
“Se você produzir um artigo científico e apresentar para a Fiocruz, e eles conseguirem produzir um protótipo da sua ideia, ela pode ser implementada em toda a saúde brasileira. O que seria muito positivo, pois estaria à disposição da população. Meu alvo é esse, colocar o diagnóstico de endometriose no SUS.” (Georgia Gabriela)
Veja o depoimento dela sobre a sua jornada pelo conhecimento e sua auto-motivação em querer superar suas dificuldades e ir além do que se imagina ser possível. Do Nordeste aos Estados Unidos.
Foi os eu exemplo de esforço e dedicação que a levou ao Projeto Neutrogena para a campanha “Descubra que é possível”. Foi o segundo vídeo, como uma embaixadora do projeto que empodera outras mulheres por meio das mídias sociais, utilizando no post a hashtag #Descubraqueépossível.
“Como superar o que parece impossível!” (Georgia Gabriela)