Muito se fala em empreendedorismo na atual conjuntura social. Todavia, resta saber se de fato a aptidão para empreender compreende apenas ideias inovadoras, ou se é necessário possuir, além das habilidades mercadológicas, a capacidade de aplicar a inteligência emocional nos negócios.
De fato, sim. É necessário trazer a inteligência emocional para as relações empresariais, destacando-se a atividade empreendedora. Sabe-se que o surgimento de novos empreendedores aumenta com o passar dos anos. Em termos econômicos isso é muito relevante para o mercado, uma vez que aumenta o nicho de produtos e beneficia o consumidor final. Lado outro, deve-se questionar o seguinte: Embora os desafios de se empreender no Brasil sejam altos, o que poderá ser feito para elevar os níveis de excelência do empreendedor, além das capacidades técnicas? A inteligência emocional é a resposta.
Inteligência emocional é a capacidade que um indivíduo possui de estabelecer uma relação de aprendizado que vai além das habilidades técnicas. O indivíduo que desenvolve a IE, é capaz de passar por adversidades sem perder o foco. Ele pode obter proveito de algo que lhe aconteceu e é capaz de se renovar a cada dificuldade.
O mercado empreendedor necessita dessa habilidade, tendo em vista que o início da carreira empreendedora requer um esforço que vai além da média.
Muitas pessoas acreditam que empreender é tão somente pensar em um produto, adaptá-lo às necessidades de um público-alvo e simplesmente colocá-lo à disposição no mercado. Eu digo que não. Empreender advém de uma série de superações e obstáculos, buscando-se não apenas o lucro final. Busca-se, também, a autorrealização pessoal e profissional. O cliente deixa de ser apenas um consumidor e torna-se um verdadeiro personagem nesse processo de autorrealização.
A inteligência emocional, por outro lado, impulsionará os resultados obtidos, proporcionando o sucesso esperado.
Quem aplica as técnicas comportamentais e emocionais nos negócios, tende a enxergá-lo com uma visão aberta às possibilidades e não como um campo de lucro, apenas.
Repito. Quem empreende no Brasil deve-se ater ao fato de que não basta a simples ideia criativa de negócio, marketing e noções de gestão financeira. É crucial compreender os aspectos da psique, em especial as emoções. Que detém essas habilidades, consegue se manter no mercado sem dificuldades, pois sabe que, as turbulências mais conflitantes estão na mente, que por sua vez, já foram domadas com a IE colocada em prática.