Brasiliense com sangue e alma mineira, João Pedro (@joaopedromcosta) é um empreendedor fascinado por desenvolver e maximizar o potencial de pessoas, tornando-as protagonistas em suas jornadas de trabalho e em suas próprias vidas. É fundador da Rede Look’n Feel (agência de comunicação internacional com escritórios em Brasília e Lisboa e com uma unidade de negócio especializada em branding e design de serviços)
e da Vai Bem Gelados (indústria de picolés, sorvetes e açaís artesanais) e também acionista e investidor em outros negócios, como Akasha, Moai e Projeto Compostar. É Coordenador de Conselho Estratégico na Moai e mentor em alguns programas de desenvolvimento empreendedor em Brasília.
Está na essência do empreendedor a capacidade de mudar os rumos tantas vezes quanto forem necessárias. O empreendedor que hoje quer se manter relevante atualmente, precisa ter um olho muito atento às mudanças que ocorrem o tempo inteiro e modificar rapidamente os caminhos do negócio para responder às mudanças de contexto.
Precisa ter altíssima adaptabilidade, capacidade de desaprender e reaprender sempre e estar aberto a experimentar e testar novas coisas, de forma rápida e barata. Além disso, acho fundamental estar despido de preconceitos e abraçar a mudança como algo permanente e benéfico.
2. Como os prêmios recebidos pela Agência Look and Feel impulsionam vocês para os próximos passos e quais serão eles?
Os prêmios
são consequência de um trabalho bem feito e não um objetivo que perseguimos. Num ano duro como 2020, ter a grata surpresa de sermos a agência com foco em mercado privado mais premiada do Colunistas e ter nosso primeiro prêmio internacional é um reconhecimento que nos enche de gás. Nesse momento, estamos caminhando a passos largos com a integração das operações de Brasília e Lisboa e preparando a nossa chegada no mercado de São Paulo. Sem sombra de dúvidas, carregar alguns prêmios na bagagem nos ajuda com credenciais para potencializar
os mercados que já estamos e abrir essa nova praça que é fundamental na nossa estratégia de negócios.
3. De onde surgiu a ideia de ter um branding diferenciado para o Vai bem gelados e como ele se diferencia dos demais produtos da mesma categoria.
Em meados de 2014, quando estávamos desenvolvendo o projeto da Vai Bem, estávamos vivendo o boom das paleterias
mexicanas no Brasil. Ao estudar esse movimento, percebemos que ele não teria perenidade e que um grande incômodo dos consumidores era o movimento de estrangeirismo e “gourmetização” do nosso tão amado picolé. Resolvemos seguir o caminho contrário e abraçar uma identidade o mais tropical possível, usando até ironia para lidar com os concorrentes à época. E esse foi um baita acerto. Atualmente, nosso mix cresceu bastante e somos muito fortes também em sorvetes. E quando olhamos o cenário dos concorrentes, locais e nacionais,
somos a marca provavelmente mais lembrada e querida do mercado, construímos diversas receitas com outras marcas queridinhas locais, o que potencializa ambas as marcas e estamos presentes nos PDVs e eventos mais aspiracionais da cidade.
4. Quais são as perspectivas de ativações, eventos e experiências promovidas pela Vai bem depois da pandemia?
A nossa área de inovação segue a todo vapor
desenvolvendo novos produtos, então seguiremos lançando muita coisa legal de forma recorrente e temos muitos planos interessantes vindo por aí, desde ativações bastante arrojadas com nossos grandes parceiros da R2 Produções e Na Praia, passando por lançamento de uma música criada especialmente pra gente, além de vários projetos nas plataformas de gastronomia, lifestyle e esporte que ainda não posso divulgar no detalhe! Mas posso garantir que tem muita coisa boa vindo por aí.