Ontem, 8 de março foi dia da mulher. Desde a infância, a imagem do cientista está associada a um homem branco de óculos e jaleco. Mas a presença das mulheres na Ciência não é recente.
Ao longo dos anos, na história da Ciência, mulheres brilhantes foram protagonistas de diversas pesquisas científicas. Hipátia de Alexandria nasceu no ano 370, é considerada a primeira mulher matemática da história. Desenvolveu pesquisas na astronomia, filosofia e física.
Mulheres conduzem pesquisas fantásticas há muito tempo. Por exemplo, Matilda Moldenhauer Brooks, descobriu que azul de metileno é o antídoto do envenenamento por monóxido de carbono e cianeto. Temos também Marie Curie, que descobre os elementos polônio e rádio, graças à sua pesquisa da radioatividade. A qual a levou a desenvolver câncer.
Quando falamos da descoberta da estrutura do DNA (1953), lembra-se de Watson, Crick e Wilkins. No entanto, os trabalhos e dados de Rosalind Franklin foram essenciais para a descoberta final. Posteriormente, em 1960, Franklin é reconhecida pela comunidade científica. Mesmo assim, pouco se ouve sobre seus esforços de Rosalind.
Não muito longe, o grupo de brasileiras, liderado por Ester Sabino, Jaqueline de Jesus, Ingra Morales, Erika Manuli e Flávia Salles sequenciaram o genoma do novo coronavírus em 48 horas. Estas e outras tantas mulheres foram e são essenciais para a história da Ciência. A UNESCO, em 2019, aponta que a presença das mulheres em laboratórios é de 28%. Precisamos mudar e preencher estes locais! Viva a Ciência, viva o SUS, viva a mulher! Parabéns a todas que lutam a favor da Ciência brasileira!