Ana Cristina Teixeira é engenheira de software e ama compartilhar seus conhecimentos online. No Instagram, ela compartilha um pouco de como minha rotina de autocuidado e autoconhecimento afetam minha profissão, que ainda tem muitos estereótipos a serem quebrados. Falo de bem estar, tecnologia e diversidade.
1. Quando e por que você começou compartilhar seus conhecimento sobre tecnologia?
Uso o Instagram desde 2013, mas era um perfil fechado e voltado apenas para minhas fotos pessoais. Em 2014/2015, fiz um intercâmbio e comecei a mostrar um pouco mais de minha rotina e lugares que visito. Mas foi mesmo em 2020 e comecei a compartilhar muito dos meus treinos, alimentação e estilo de vida.
Muitas pessoas começaram a interagir e por isso comecei também a trazer mais da minha profissão em tecnologia decidindo juntar tudo e ser um perfil diferente dos outros em TI/programação. Compartilho o que faz sentido para meu público envolvendo tecnologia e qualidade de vida.
2. Em que momento você decidiu seguir carreira na área de tecnologia e quais são as vantagens das linguagens que você trabalha?
Decidi seguir carreira na área de tecnologia em 2011, quando comecei minha graduação em Ciência da Computação. Hoje, trabalho com Java, foco em desenvolvimento backend e software de qualidade. São muitas vantagens dessa linguagem, destaco a robustez e versatilidade para o mercado.
3. Como você faz para aprender mais e resolver problemas?
Pesquiso em fóruns de tecnologia, assisto vídeos relacionados à minha pesquisa, implemento e testo (dependendo do que for) e procuro colegas de profissão especialistas nos assuntos. Hoje não tenho feito cursos online, tenho focado em trocas mais dinâmicas como videochamadas e lives.
4. Por que ainda nos dias de hoje é preciso incentivar a participação de mulheres na tecnologia e o que equidade significa pra você?
Apesar de sermos maioria em quantidade na população, vivemos numa sociedade estruturalmente machista que não incentiva a mulher fazer o que ela quer fazer. Precisamos incentivar a participação da mulher na tecnologia não só porque somos uma parte pequena da área, mas pelo simples fato da mulher ter o direito de estar onde ela quiser.
Dar esse direito de escolha precisa mostrar que a tecnologia também é uma opção. Equidade para mim é justiça: mesmos deveres, direitos e mesmas oportunidades.