Toni Laet é ator, músico e videomaker. Possui trabalhos divulgados em diversos meios televisivos, radiofônicos, empresariais e plataformas de áudio e vídeo na internet.
1. Como começou sua história com a engenharia de áudio e produções audiovisuais?
Comecei no audiovisual em 2005, quando entrei no curso de Bacharelado em Comunicação Social (Rádio e TV) e de lá pra cá passei por canais de televisão, produtoras e agências até criar a Mamão Filmes com + 3 sócios em 2019 e o estúdio Mamão no fim de 2020.
Antes do áudio e do vídeo veio a música e ela me deu algum conhecimento sobre o comportamento das ondas sonoras e me levou a diversos estúdios de música me ativando a percepção do comportamento sonoro nos diversos ambientes.
A engenharia de áudio foi a necessidade do conteúdo de podcast que começou a aparecer, pra mim inicialmente com o Nóiz com Emicida em 2018 onde eu levava meus equipamentos até o estúdio do Laboratório Fantasma. Era um esquema mais compacto, uma outra realidade é a que o Ben-Yur podcast trouxe aqui no Mamão. Eu já tinha algumas coisas por conta do Nóiz e o Bento trouxe outras, aí foi um trampo juntar tudo pra que funcionasse de forma satisfatória. Muitas coisas ainda tivemos que comprar pra completar o setup completo que estamos utilizando. E ainda pretendemos comprar outras coisas no futuro pra melhorar cada vez mais.
O público ajudou bastante no decorrer do tempo com dicas e feedback.
2. Quais foram suas primeiras músicas e como você definiria o estilo musical das suas criações atuais?
Minhas primeiras composições musicais foram numa banda com uns amigos na escola, destaque pro Daniel de Sá que continua tocando comigo até hoje, chamava Catacumb´s e era uma mistura de sonoridades extremas com pouco conhecimento musical. Alí não tínhamos instrumento fixo, as vezes eu tocava guitarra, as vezes bateria, as vezes cantava. Acho que fizemos umas 4 ou 5 músicas que apenas alguns amigos tem em fita cassete. Soldado do Inferno, Morte aos não roqueiros e Total Destruction são nomes de músicas que me lembro dessa banda rs Alguns anos depois, montei uma banda mais séria que chamava SeriA (séria) e rolava uma mistura de punk, hard rock e metal. Nessa desenvolvi muito mais a questão de composição porque além de músico/ baixista eu era vocalista/ letrista tb.
Hoje em dia eu não busco me prender a estilos musicais apesar do rock ser a base do meu ser musical, o lado progressivo vem se desenvolvendo mais e mais e com isso a liberdade criativa se expande podendo usar outros timbres, instrumentos e também sonoridades eletrônicas. Talvez por isso, se for pra definir mesmo, rock progressivo tanto pra Inheritance quanto pra Senhor Visconde, apesar de serem completamente diferentes. hahahaha
3. Como você avalia a crescente popularidade dos podcasts e a necessidade atual de a maioria deles terem a gravação do vídeo tambem?
Acho que esse boom de podcast veio numa boa hora, pra ajudar na sanidade mental, pra ser uma companhia e um resquício de vida social de forma segura na pandemia.
A relação com lançar em vídeos tem a ver com uma maior procura por conteúdos em vídeo, e ter plataformas de vídeo que recebem mais visitas que as plataformas de áudio. Posso dizer, por acompanhar os números diariamente que somos muito mais vistos no YouTube do que ouvidos no Spotify. Uma outra questão é por quê dos espectadores hoje aceitarem conteúdos em vídeo mais extensos. Em 2018, no podcast Nóiz eu tinha que cortar muito material porque o conteúdo final deveria ter 25 min. A gravação durava entre 45m e 1h.
Nessa questão, acho melhor os tempos atuais em que o papo todo vai ao ar sem edições e sem a necessidade de deixar a conversa sempre pra cima.
4. Quais são os desafios técnicos que vocês enfrentaram na criação e quais são os trabalhos administrativos atuais na produção do Ben-Yur Podcast?
O maior desafio técnico foi entender como fazer uma simbiose dos meus equipamentos com os do Bento. O conhecimento veio na pratica, testando, errando, refazendo, trocando cabos, trocando a ordem das coisas rs claro que atrelando isso a tutoriais e reviews sobre a funcionalidade de cada equipamento.
As questões administrativas ficam por conta da Jessica Matoso e do Yuri.
Organizando agenda, pontualidade, cortes, cerveja na geladeira, higienização, etc
5. Indique cinco pessoas interessantes para participar de uma #entrevinsta como esta.
@rafael.zandona (meu sócio na mamão, especialista em pós produção e tecnologia digital e guitarrista Senhor Visconde)
@jessica_matoso (minha sócia na mamão e na vida, produtora e gerente do Ben-Yur podcast)
@delaetmusic (Miguel, meu irmão, luthier, músico e marketeiro)
@estudiogr (Daniel de Sá, proprietário estúdio GR e baterista Inheritance)
@ulissesbalbino (diretor de criação Pichorra Filmes e cantor/compositor Senhor Visconde)
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HIQUINHO