Temos ouvido cada vez mais sobre startups inovando o empreendedorismo no país e no mundo. Muitas vezes aliadas a tecnologia, esse novo modelo de empresas vem aos poucos aprimorando um setor milenar: a construção.
Ainda há muita certa resistência por meio desse mercado tão tradicional em arriscar na adesão de novos métodos. Segundo pesquisas, menos de 3% dos empreendedores estão olhando para falhas do setor e buscam inovação (Fonte)
As construtechs vêm para preencher essa lacuna. O termo se refere a startups destinadas a transformar processos e gerar valor a cadeia da construção usando tecnologia (Fonte)
Mesmo com muita resistência, algumas inovações já vem sendo aplicadas como o uso de drones, projeção 3D e intercâmbio de dados levando agilidade na tomada de decisões.
Além disso, o uso de tecnologia também pode trazer velocidade nos processos burocráticos como geração de documentos, relatórios e gestão financeira. O uso de sensores pode ser utilizado na análise de recursos tanto na construção quanto na manutenção de um prédio.
Segundo a Terracota Ventures existem cerca de 500 construtechs e proptechs (startups no setor imobiliário) no Brasil. A Mora (https://mora.rocks ) é uma delas e tem o objetivo de construir apartamento pré fabricados para locação em regiões de comércio, serviços e empregos, trazendo a população para mais perto de seu trabalho, reduzindo custo e tempo no transporte e consequentemente melhorando a qualidade de vida.
Já a Domus 3D tem como objetivo utilizar robôs para criar apartamentos de quatro cômodos com aproximadamente 100m2 em 15 horas.
Desafiando um mercado ainda conservador e o maior afetado pela crise econômica em 2014, as construtechs parecem boas apostas para o futuro das construções.