Muitos estudantes têm dúvidas a respeito de qual carreira seguir. Os familiares, muitas vezes, o induzem a seguir determinada carreira tendo em vista o alto salário, outros afirmam que o nicho de mercado deve ser o fator preponderante e há aqueles que seguem a mídia, ou seja, o que ela disser, é isso mesmo.
No entanto, para escolher a profissão ideal, deve-se levar em consideração muito além da remuneração e da opinião alheia. É importante que o profissional se identifique com aquele trabalho. Existem muitos testes vocacionais que direcionam os estudantes que estejam saindo do ensino médio e estão se preparando para o ENEM e vestibulares.
O Guia do Estudante, por exemplo, é um site repleto de conteúdos e informações sobre as profissões em alta, os salários, as atribuições e o perfil de cada profissão. O aluno basta acessar o site e responder algumas perguntas e, ao final, o resultado ficará disponível por área de interesse. Além desse, existem vários sites que ajudam estudantes a saberem qual o seu perfil profissional.
Segundo as informações colhidas pelos principais sites de ensino, os estudantes devem verificar o grau de compatibilidade da área escolhida com àquelas matérias de maior afinidade no colégio. Porém, não é uma unanimidade, pois muitos candidatos optam por seguir uma carreira, simplesmente por acreditar ser um desafio a ser alcançado, ou mesmo por questões meritórias.
Há os que se espelham em profissionais que já atuam na área, os famosos Gurus. Porém, o estudante deve-se atentar para o fato de que esses profissionais já lidam a algum tempo naquele nicho de mercado e, por questões sazonais, sociais ou relevantes, aquela profissão caiu em desuso. A tecnologia é um exemplo claro disso, tendo em vista que o Novo Normal das relações profissionais faz o uso da tecnologia.
Uma profissão bem exercida, não é feita apenas pelo salário no fim do mês, tampouco pela tradição familiar, mas sim pela realização pessoal que ela oferece.
Sabe-se que a família desempenha um papel muito importante no aspecto profissional. Isso porque já existe aquela tendência dos alunos buscarem exercer o que de fato já existe na família. Por exemplo, alguém deseja cursar Administração pois existe uma empresa familiar que precisa ser administrada. Ou aquele aluno que pretende cursar Direito porque o pai já é advogado e poderão exercer juntos a profissão.
Todavia, isso não é fator determinante na busca de uma qualificação, já que atualmente inúmeras pessoas acreditam no potencial de abrir o próprio comércio, empreender ou vender algo pela internet. É necessário abrir espaço para o pensamento e o diálogo, para que esses futuros profissionais possam ter a oportunidade de arriscar e buscar algo novo.
Inúmeros profissionais desistem da carreira e buscam uma recolocação no mercado. E por que? Diversos são os fatores, mas um deles é pela frustração de ter iniciado um projeto para após anos de descontentamento, descobrir que aquele não era o seu hobby.
Não deve-se dar ouvidos ao que a mídia sim, e sim ao seu coração. É ele quem determinará a sua felicidade, seja você cursando Letras, seja Psicologia, seja Engenharia, seja Gestão Comercial.
Portanto, ao levar em consideração uma nova profissão, responda-se às seguintes perguntas: Eu realmente busco essa qualificação ou foi através de comentários externos entre parentes e amigos ? Eu me imagino exercendo essa profissão pelos próximos 5, 10 anos ? Eu vou conquistar minha realização pessoal fazendo isso ?
Se a resposta for SIM, ÓTIMO! É sinal que você já tem uma meta estabelecida e precisa buscá-la o quanto antes. No entanto, se a resposta for NÃO para uma ou mais perguntas, é hora de repensar se essa profissão lhe trará felicidade, pois como foi dito anteriormente, nossas conquistas, ainda que mínimas, superam qualquer remuneração oferecida. Basta que amemos e dediquemos naquilo que nascemos para fazer. Realizem quantos testes forem necessários, busquem informações, visitem feiras de profissão, até dar match naquela profissão tão almejada.