O que podemos aprender com o ocaso do Vine

Vine é uma rede social que permite que sejam publicados vídeos de 6 segundos de duração. Seu grande destaque se deu por causa dos memes criados a partir de pegadinhas (como #smackcam ou #scareprank) e, principalmente, por causa dos criadores de conteúdo dedicados à essa comunidade.

Em 27 de outubro de 2016, a empresa controladora do Vine, o Twitter, anunciou que as atividades daquela rede social seriam encerradas. Muitas pessoas que investiram seu dinheiro e suas esperanças de carreira na rede social se sentiram abandonada, mas não há muito o que fazer para evitar o fechamento do app.

Eu mesmo passei por uma experiência similar com o Google Helpouts, onde, após meses construindo uma reputação para meus clientes, fui surpreendido de a rede de ensino seria sumariamente encerrada. Veja quais são as lições que ficam dessa experiência extraordinária do Vine!

Para os empreendedores

É preciso ter uma equipe dedicada a Desenvolvimento de Produto e a análise de dados para que sua empresa atinja níveis expressivos de popularidade. Utilizar as informações adquiridas para embasar a tomada de decições é essencial, bem como saber pivotar de maneira rápida e consistente.

Para o público

Entretenimento, mais do que as outras áreas da internet, está mais suscetível à mudanças ao prazer de seus criadores. Pensem no dia em que houver um Sindicato dos Youtubers, assim com já há, com outra configuração jurídica, o “sindicato& #8221; das empresas da indústria fonográfica. O importante é saber quem é verdadeiro na rede e curtir o momento.

Para os criadores de conteúdo

Conteúdo bom sempre encontra seu público. Saber entender as idiossincrasias de cada meio de comunicação e ter uma presença consistente, tanto em termos de conteúdo quanto em relação à regularidade das publicações é essencial para aumentar o valor da sua marca para o público e para os anunciantes.

Para os anunciantes

Sazonalidades de mercado não podem definir sua marca, mas apenas como ela se relaciona com o público. O Vine se foi, mas o Musical.ly, Peach, After School, Snapchat e muitos outros estão por aí. Antes de simplesmente pagar para ter presença nessas plataformas, analise suas necessidade e identifique quem é a pessoa que está mais próxima do ethos da sua empresa. Contratar agências especializadas é sempre uma boa opção.

Para os Brasileiros

A zoeria nunca acaba. Então, vão procurar o que fazer em outro canto.