Em Petrolina/PE, nasceu uma startup realmente com potencial de tornar o mundo melhor por meio do desenvolvimento ambiental, a Plant.aí. Além de desenvolver projetos de marketing ambiental com compensação no meio ambiente, ela incentiva os usuários, por meio do crowdsource, a plantarem árvores e a mensurarem o crescimento de suas plantação tanto em uma escala individual quanto em uma escala coletiva.
Segundo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto e o princípio do poluidor pagador, os governos devem encontrar além maneiras de coibir e multas empresas poluidoras, incentivar aquelas que não poluem e destacar aquelas que contribuem para mitigação dos problemas ambientais. A Plant.ai está anos luz na frente da maioria das startups brasileiras porque lida com um problema real de dimensão global e também já começou com um nome internacional – Plant, de planta em inglês, e AI, de inteligência artificial em inglês.
A ideia da startup nasceu em abril de 2013, quando Hawston Pedrosa percebeu que deveria fazer algo para mitigar os efeitos das alterações climáticas e por meio de um aplicativo eficiente poderia atingir mais pessoas de uma maneira mais rápida. Montou se plano de negócios em cima de um modelo de oferecimento de soluções sustentáveis para empresas, ligando a estratégia de marketing das marcas a serviços ambientais, no caso plantio de árvores.
A Plant.ai já foi premiada na Campus Party Recife de 2014, na competição de Startup & Makers, e foi finalista na como empresa mais inovadora na trilha de negócios sociais na Campus Party Recife de 2015 . Atualmente é incubada pela Incubadora do Semi-Árido (ISA) e apoiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE).
Atualmente com apenas duas pessoas na equipe, mas contanto com investimento externo, a startup tem capacidade plantar até 600 mudas de plantas por semana sem a ajuda dos usuários, mas planeja trabalhar juntamente com shoppings centers e concessionários para fazer compensação e sequestro de carbono. Os créditos de carbono demonstram não somente sofisticação do modelo de negócio das empresas, mas também preocupação socioambiental com o mundo em que habitam.
O mundo precisa de ideias empreendedoras e pessoas engajadas que sejam capazes de gerar renda ao passo que deixam um legado ambiental e social – Hawston