A criança, desde a educação fundamental, é influenciada e recebe suas primeiras disciplinas básicas que serão os pilares para uma formação futura. Não que o sistema educacional do Brasil seja o pior do mundo mas, se considerarmos a média de pessoas que se deram bem na vida sem ao menos ter pisado em uma faculdade, há algo a se questionar.
Steve Jobs, CEO da Apple, Mark Zuckerberg do Facebook, e Abraham Lincoln, presidente dos E.U.A a partir de 1861, são exemplos de que educação e ensino não são sinônimos, se comparados aos grandes feitos realizados por esses profissionais.
Todavia, muito se fala em ensino, mas pouco em educação. Ensino fundamental, ensino médio, ensino superior e pós superior. Esquecemos de atrelar habilidades fundamentais à formação de um aluno, tais como capacidade de liderar situações ruins, conflitos pessoais, educação financeira e inteligência emocional.
Esses atributos são de fundamental importância para formar profissionais capazes de passar por situações adversas e inovar. Inovar na vida, na carreira, nos negócios, nos sonhos. A verdade é que, por trás do ensino regular do Brasil, há uma verdade que não é dita: diploma não é garantia de estabilidade futura.
Um profissional bem qualificado pode concorrer à vagas de emprego e se destacar frente aos demais. Entretanto, se ele não souber administrar seus conflitos internos, ter as habilidades exigidas no século XXI (espírito de liderança, automotivação e competitividade), será apenas um profissional neutro e subordinado, disposto a ganhar uma remuneração mediana e sem nenhuma perspectiva de crescimento profissional.
Lado outro, os profissionais-dinâmicos que não necessariamente têm uma formação, podem se dar bem, posto que possuem um espírito agressivo que lhes permitem vivenciar situações, aprender com os erros e criar um ambiente repleto de possibilidades.
Contudo, há ressalvas. Não há que falar na GENERALIZAÇÃO do ensino. Pessoas que aprendem através do método atual de ensino possuem um vasto campo de atuação, se possuírem visão estratégica de negócios e noções sobre finanças, se comparado àquelas que não chegaram a concluir o ensino superior, por exemplo.
Ainda assim, há os empregos informais, que estão ganhando forte espaço no mercado. São uma forte tendência na era tecnológica que permite ao profissional uma liberdade maior, autonomia de trabalho e remunerações atrativas.
O objetivo não é trazer à tona uma crítica sobre o sistema de ensino mas, trazer uma reflexão acerca dos objetivos profissionais que cada um possui. É óbvio que existem pessoas que sonham em receber um diploma ou uma titulação. Há, por outro lado, pessoas que se contentam em dar os primeiros passos rumo ao empreendedorismo. E sabe, não há nada de errado nisso.
Portanto, a falácia de que um diploma é garantia vitalícia de oportunidades profissionais, deve ser visto com bastante cautela. Comparar situações pessoais é um tanto arriscado. Saber entender os caminhos que seu BENCHMARK PROFISSIONAL (sujeito que se destaca em um ofício e que serve como parâmetro àqueles que buscam o mesmo padrão) percorreu, é fundamental.
Buscar se atualizar sempre, compreender uma nova língua, realizar trabalhos voluntários, viajar e compartilhar conhecimentos, são exemplos de educação que vale a pena para quem quer se destacar enquanto pessoa e profissional.