Py Ladies DF: amplia a presença feminina no mundo da tecnologia

James Damore e Anita Sarkeesian não estão necessariamente em lados opostos do espectro ideológico, mas são ambos importantes na discussão acerca da construção de uma sociedade em que a igualdade de oportunidades consiga fazer frente aos desafios que se apresentam em uma comunidade cada vez mais global e dinâmica.

O Py Ladies DF é um grupo trabalha para divulgar a programação e a tecnologia como carreira viável para mais indivíduos além do gênero masculino. Uma iniciativa louvável já que é perceptível que em cursos universitários e técnicos de informática e tecnologia no Brasil, há uma baixa representatividade de mulheres, seja no corpo docente seja no corpo dissente.

O Py Ladies foi criado em 2011, em Los Angeles como um “safe space” para a mentoria e o ensino no ambito da tecnologia da informação.Ao longo dos últimos anos, as fundadoras – Audrey Roy Greenfeld, Christine Cheung, Esther Nam, Jessica Stanton, Katharine Jarmul, Sandy Strong, and Sophia Vikl – conseguiram levar a iniciativa para mais de 40 países, culminando na sua chegada no Brasil em 2014.

O PyLadiesDF é um dos “chapters” dessa iniciativa que, mais do que tudo, quer mostrar às meninas que não há limites para sua capacidade intelectual. O propósito do grupo não é juntar apenas mulheres, mas criar o ambiente para que mais pessoas sintam-se acolhidas por uma comunidade que não seja “male dominated”.

Trabalhando primariamente com a linguagem Python, as menidas do Py Ladies no Distrito Federal – Dayanne Fernandes, Heloise Cullen Tânia Andrea, Naiara Andrade, Daniela Estevam, Talitha Pumar, Bruna Moreira, Jéssica Macedo, Carolina Ferreira, Bruna Pinos, Izabela Cardoso, Carla Rocha, Isabela Eifert, Gabriela Alves, Renata Francelino, Letícia de Souza e Mariana Mendes – organizam eventos para trocar experiências que enriquecem seus conhecimentos técnicos, suas carreiras e sua posição como mulheres no mercado de trabalho.

Nós do Tecnoveste, reconhecemos essa contribuição que as mulheres podem dar à tecnologia de maneira técnica e de maneira comportamental, por isso sempre fazemos questão de incluir representantes do gênero em nossas produções. Seja no SnapTalks com a presença de Janina Vieira e de Kaly Fontinele, seja no nosso e- book de Arduino elaborado pela tecnologista Bruna Pereira.

Você pode encontrar insumos online e nos eventos – como Django Girls, Rails Girls e Python Cerrado – dos quais as “senhoritas” participam. Para saber de mais detalhes acompanhe o site e o instagram do grupo. Quem sabe não está na hora de criarmos juntos um e-book sobre Python, hein meninas? 😉 #fikdik #fikoapoio 😀