Aubrey Anderson, o CEO da Monohm, acredita que para a tecnologia faz parte da vida de todos os segmentos sociais ela precisa ser acessível, em termos financeiros e de design. Até agora nenhuma empresa de tecnologia consegui fazer com que o público estabelecesse com o seu produto a mesma relação emocional tem com suas relíquias de família, mas o celular inteligente redondo Runcible chegou para mudar isso.
A ideia de que os aparelhos eletrônicos devem adaptar-se conceitualmente e hergonomicamente à vida do usuário – e não o contrário – é maior que as tecnologias vestíveis. Durante os últimos 50 anos, os computadores tinham a sua forma física para que pudessem entregar o máximo de eficiência, deixando a usabilidade e a experiência do usuário em segundo plano.
Runcible, exponente de uma onda de inversão dessa lógica, é o primeiro telefone que tem consciência de que é preciso fazer a tecnologia se integrar a vida dos cidadão para façam cada vez mais parte da vida deles. Runcible é apenas um celular, mas um smartphone na melhor concepção da palavra pois além de realizar funções que os demais smartphones são capazes, ainda é capaz de ter acesso à internet, fazer ligações, enviar mensagens e fotografar.
Banhado até o último byte em “design thinking”, o Runcible parece ser ter saído do filme Depois da Terra – que apesar de ter sido um fracasso de público e crítica, tem seu visual muito respeitado entre os amantes de filmes de ficção científica. O design orgânico como o da pedra inteligente – traseira côncava – e natural – revestimento de madeira – permite que ele faça parte da sua vida como se fosse um dos acessórios que você já carrega consigo, como sua carteira ou os itens de maquiagem.
Sua tela, também circular e sensível ao toque, de início lembra a do AndroidWare, mas este aparelho é muito mais potente que os smartwatches, embora ainda não utilize nenhuma variação do sistema operacional Android – usa o Firefox OS da Mozilla- nem disponha de uma olha de aplicativos – mas já disponibilizou seu API, o Positron, para os desenvolvedores interessados. Mas como a própria missão da empresa preconiza, a Monohm quer desenhar e criar uma cadeia de produtos que combinem forma, função e tecnologia, permitindo que as pessoas tenham uma relação mais equilibrada com suas vidas digitais.
Fazer parte da vida da pessoa, sem ser um empecilho, sem ser um peso no bolso ou na bolsa, sem monopolizar a atenção, sem adicionar mais uma distração. Graças à dedicação da sua equipe de 3 empreendedores, esta startup saiu do protótipo e chegou a um produto comercializável em menos de um ano.
Vale a pena companhar o lançamentos futuros. Visite!