Sampling na música moderna – um recurso que divide opiniões e agita a indústria fonográfica. Sampling é a reutilização de uma parte (ou sample) de uma gravação de som em outra gravação.
Esses samples podem incluir elementos como ritmo, melodia, fala, efeitos sonoros ou porções mais longas de música e podem ser sobrepostas, equalizadas, aceleradas ou desaceleradas, repetidas, repetidas ou manipuladas de outra forma.
Eles geralmente são integrados usando instrumentos de música eletrônica (samplers) ou software como estações de trabalho de áudio digital.
Vamos começar com o clássico “Rapper’s Delight” do Sugarhill Gang, que usou a icônica linha de baixo de “Good Times” do Chic, provando que um trecho cativante é melhor emprestado.
E como esquecer o famoso “Ice Ice Baby” de Vanilla Ice, que se apropriou indevidamente de “Under Pressure” do Queen e David Bowie? Criatividade ou falta de originalidade?
O mundo pop também está repleto de exemplos, como “Uptown Funk” de Mark Ronson, que incorporou elementos de “Oops Upside Your Head” dos Gap Band, dando uma sensação de nostalgia – ou seria apenas preguiça?
O sampling não poupou nem mesmo o rock. O riff inconfundível de “Bitter Sweet Symphony” do The Verve foi inspirado em uma música dos Rolling Stones, mas a disputa legal que se seguiu deixou um gosto amargo para todos.
E o que dizer de “Pump Up the Jam” do Technotronic, que pegou emprestado o refrão de “Release the Beast” do Breakwater? Talvez a única coisa que eles tenham bombeado foi o ego!
Os artistas do hip hop também têm suas polêmicas. “Gold Digger& #8221; de Kanye West, que extraiu “I Got a Woman” de Ray Charles, questiona se o ouro é realmente daquele que o encontrou ou do dono original.
O sampling transcende gêneros. O grupo de trip-hop Portishead utilizou trechos de músicas de artistas como Isaac Hayes e Lalo Schifrin para criar sua sonoridade sombria e enigmática – uma forma de arte ou pura exploração?
E não podemos esquecer do icônico “Around the World” do Daft Punk, que repetiu incansavelmente um único sample ao longo da música – uma jogada genial ou apenas uma desculpa para uma festa sem fim?
Em última análise, o sampling é um verdadeiro jogo de gato e rato entre artistas e detentores de direitos autorais, onde a linha entre apropriação criativa e plágio é constantemente desafiada.