Quero me matar? Estou depressivo? Ninguém me entende? Nada de bom me acontece?
Algum desses pensamentos já passou pela sua cabeça? Então, saiba que você não está sozinho ou sozinha. Está se Sentindo sem Esperanças? Tem uma solução pra você encontrar alguém para te ajudar a lidar com este momento – que, com certeza, é passageiro!
O vício em jogos eletrônicos e apostas online, conhecidos como bets, tem se consolidado como uma das questões de saúde pública mais graves no Brasil. Esse problema afeta não apenas a saúde mental dos indivíduos, mas também sua vida social e econômica. Em reuniões recentes, o governo tem ampliando as ações de assistência na rede de saúde para adotar estratégias tanto no âmbito individual quanto no da Saúde da Família.
O Vício em Jogos Eletrônicos e Apostas: Impactos na Saúde Mental
O vício em jogos eletrônicos e apostas online tem levado muitas pessoas a desenvolver sérios problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e transtornos de controle de impulsos. A ministra Nísia Trindade, em sua fala, enfatizou que é fundamental tratar esse problema com a mesma seriedade que doenças como o alcoolismo e o tabagismo. Ela ressaltou que o governo está trabalhando para fortalecer as ações de prevenção e tratamento, principalmente por meio das Equipes de Saúde da Família, que desempenham papel essencial na identificação precoce e no encaminhamento de pacientes para os cuidados adequados.
Esse tipo de vício tem ganhado proporções preocupantes, com indivíduos se endividando e comprometendo sua qualidade de vida. Além disso, o aumento do acesso a jogos online e sites de apostas tornou ainda mais urgente a necessidade de uma abordagem integrada de saúde mental.
Estratégias de Assistência e Prevenção
Desde 2023, o Ministério da Saúde tem se empenhado em ampliar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que já conta com quase 3.000 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), incluindo unidades dedicadas ao atendimento de crianças, adolescentes e jovens. Essas unidades oferecem suporte especializado a pessoas que enfrentam transtornos mentais, incluindo aqueles causados por dependência de jogos eletrônicos e apostas.
O SUS (Sistema Único de Saúde) também tem garantido a assistência a pessoas que buscam ajuda para tratar o vício em jogos, desde o estágio inicial até aqueles diagnosticados com transtornos mais graves. O atendimento é realizado de maneira integrada à Atenção Primária à Saúde, que é o primeiro ponto de contato da população com o sistema de saúde.
Educação e Conscientização
Para combater o vício em jogos, o governo tem investido em programas educativos voltados para a prevenção, como o Saúde na Escola. A conscientização sobre os riscos do vício e a promoção de hábitos saudáveis são essenciais, principalmente entre jovens, que são mais suscetíveis aos impactos das apostas e dos jogos eletrônicos. Além disso, a proposta de incluir o vício em jogos patológicos na Classificação Internacional de Doenças (CID) permitirá um tratamento mais direcionado e específico.
A expansão das equipes de Saúde da Família e a implementação de equipes multiprofissionais também têm sido fundamentais na abordagem desse problema, pois essas equipes estão preparadas para identificar e tratar pessoas com dependência de jogos e outras questões de saúde mental.
O Estigma e a Superação dos Obstáculos
Um dos maiores desafios no tratamento de dependentes de jogos eletrônicos e apostas é o estigma. Muitas pessoas ainda têm dificuldades em buscar ajuda devido ao preconceito em relação aos transtornos mentais. Superar esse estigma é fundamental para que os indivíduos afetados possam receber o apoio necessário, sem medo de serem julgados ou discriminados.
O governo tem se empenhado em promover um ambiente mais acolhedor e compreensivo, onde a saúde mental seja vista como uma prioridade. O tratamento eficaz do vício em jogos envolve não apenas o cuidado médico, mas também o apoio psicológico, social e comunitário.
Como Buscar Ajuda
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando dificuldades com o vício em jogos eletrônicos ou apostas, é importante buscar ajuda. O primeiro passo pode ser procurar o apoio de um psicólogo ou um serviço de assistência social, onde você poderá obter o apoio necessário para superar essa fase. No Brasil, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) oferece serviços gratuitos e acessíveis para quem precisa.
Além disso, o CVV (Centro de Valorização da Vida) está disponível para oferecer apoio emocional gratuito e sem julgamentos. Formado exclusivamente por voluntários, o CVV proporciona um espaço seguro para quem deseja conversar ou se sente em crise. Você pode entrar em contato pelo telefone 188, que funciona 24 horas por dia, ou pelo chat e e-mail. O CVV está presente em todo o Brasil, oferecendo ajuda de forma confidencial e acolhedora.
Mensagem de Esperança
Lembre-se de que a recuperação é possível. O caminho pode ser desafiador, mas existem muitas pessoas e serviços prontos para apoiar você. Não deixe que o estigma ou o medo de buscar ajuda o impeçam de dar o primeiro passo para melhorar sua saúde mental e bem-estar.
A saúde mental é fundamental para a qualidade de vida e para a convivência harmoniosa em sociedade. Ao procurar ajuda, você está mostrando força e cuidado consigo mesmo. Estamos todos juntos nessa jornada de bem-estar e superação.
Se precisar conversar, lembre-se: o CVV está disponível para apoio emocional.
Você não está sozinho! Pode também mandar uma mensagem pra mim nas redes pra gente conversar: @tennobatsugua