A FITec – Fundação para Inovações Tecnológicas – em parceria com o Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) e com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), desenvolverá um projeto de Manutenção 4.0 para indústrias. Na primeira etapa, 60 indústrias de micro, pequeno e médio porte serão beneficiadas com a solução que visa evitar paradas inesperadas nas linhas de produção. A adoção de conceitos da Indústria 4.0 na matriz produtiva brasileira poderia gerar uma economia de R$ 73 bilhões ao ano.
A solução visa evitar paradas inesperadas nas linhas de produção e aprimorar o processo de manutenção de máquinas e equipamentos dentro das indústrias. Para isso, serão utilizadas tecnologias como computação em nuvem, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) para monitorar a saúde de máquinas e equipamentos rotativos. O objetivo é identificar possíveis anomalias de funcionamento em tempo real e acionar as equipes de manutenção, evitando prejuízos por paradas não programadas e reduzindo os custos empregados em manutenções corretivas e preventivas. Na primeira fase do projeto 60 empresas serão envolvidas com um investimento de R$ 450 mil.
Participantes
Com foco na transformação digital de indústrias brasileiras, a FITec & #8211; Fundação para Inovações Tecnológicas – passa a integrar a Rede Pernambucana de Inovação Tecnológica, capitaneada pelo Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), com a participação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A rede foi aprovada no 2º edital do Programa Digital.BR da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para desenvolver um projeto piloto de manutenção 4.0 com indústrias de micro, pequeno e médio porte. O projeto poderá ser selecionado pela ABDI para participar da fase de escala, quando será ampliado para 120 empresas.
À FITec, com a sua ampla experiência em desenvolvimento de hardware e software, caberá o desenvolvimento dos sensores IoT, responsáveis pelo monitoramento em tempo real do ruído, temperatura e vibração das máquinas e equipamentos rotativos, que servirão como base para identificação de possíveis anomalias e acionamento imediato das equipes de manutenção. Ao fim desta primeira etapa, o projeto poderá ser selecionado pela ABDI para participar da fase de escala, quando será ampliado para 120 indústrias.
Economia de custos
Em 2017, a ABDI já estimava que a adoção de conceitos da Indústria 4.0 na matriz produtiva brasileira poderia gerar uma economia de R$ 73 bilhões ao ano, com a introdução de Inteligência Artificial, Robótica, Ciência de Dados e Internet das Coisas e a adoção de sensores que permitem a rastreabilidade e o monitoramento remoto de todos os processos e prometem ajudar na manutenção de equipamentos. A redução dos custos com reparos poderia chegar a R$ 35 bilhões ao ano e os ganhos de eficiência produtiva corresponderiam a uma economia de R$ 31 bilhões. Os R$ 7 bilhões restantes seriam resultantes da diminuição no gasto com energia.
Sobre a FITec – Fundação para Inovações Tecnológicas
Criada na década de 90 (1997), a FITec é um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) credenciado pelos diversos órgãos brasileiros, habilitado a celebrar convênios com empresas beneficiárias das Leis de Incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológicos. A FITec já desenvolveu mais de 600 projetos de P&D, incluindo a concepção de mais de 200 equipamentos eletrônicos, e suas soluções foram instaladas em mais de 25 países, com casos de sucesso de desenvolvimento de projetos nos setores de Indústria 4.0, Logística, Telecom, Energia, Agroindústria, Mineração, Educação, Saúde.
Nos últimos anos, tem desenvolvido diversos projetos envolvendo computação em nuvem, internet das coisas (IoT) e Inteligência artificial, em parceira com importantes institutos e empresas, com o objetivo de impulsionar a Indústria 4.0 no Brasil. Seu quadro conta com cerca de 400 colaboradores, sendo composto por doutores, pós-doutores, mestres, pós-graduados, graduados e técnicos, com vasta experiência de mercado e grande qualificação nas áreas de Transformação Digital, Inteligência Artificial, Ciência de Dados, IoT, Gestão, Design Industrial e Engenharia de Produção, distribuídos entre Recife, Campinas, São José dos Campos e Belo Horizonte.