Halloween é uma das datas mais significativas do ano onde se situa o maior império cinematográfico do mundo, os Estados Unidos! Querendo ou não, a cultura dessa festividade expandiu seus horizontes rumo a diversos países, que também tem seu modo de comemorar o evento, com calendário previsto para Outubro de todo ano.
A Tecnoveste em hipótese alguma poderia ignorar essa data e quem vos escreve, assistiu alguns títulos do terror e após seleção delicada, optou por fala do longa “A casa de cera”.
A história
Um grupo de jovens, composto por dois irmãos e quatro amigos, partem com seus carros pela estrada com o intuito de assistir a um jogo de Futebol Americano. No trajeto eles optam por cortar caminho para otimizar tempo, mas o atalho está interditado e eles pegam uma saída que não conhecem.
O grupo acha uma área no meio do mato e acampam por lá, sendo amedrontados por uma caminhonete que aparece e vai embora sem motivos expressos. No dia seguinte, um dos veículos está com a correia do motor arrebentada e os jovens discutem para ver a melhor solução que envolva chegar ao estádio para assistir o jogo.
Eles se separam e um estranho oferece carona ao casal de namorados, alegando a existência de uma cidade a poucos quilômetros dali, após seu comportamento duvidoso, os jovens decidem seguir parte do trajeto sem sua ajuda, eles acabam encontrando a cidade que tem uma famosa casa de cera no centro. Após o encontro com pessoas de índole questionável, o grupo todo corre perigo e a única saída é lutar por suas vidas.
A estrutura fílmica
O filme, sem muitos rodeios já mostra a qual gênero pertence e claramente é apresentado como Terror, seguindo a vertente do subgênero Slasher. Este subgênero ficou muito famoso na década de 1970, com a chegada de longas-metragem, como “O massacre da serra elétrica”. As características mais comuns desse segmento são um orçamento baixíssimo, a existência de um assassino em série (Serial Killer) e de um grupo composto por pessoas que morrem e outras que confrontam o vilão.
Jaume traz Direção bem simples, ao ponto que seu elenco carrega traços caricatos ao máximo, com exceção do antagonista vivido por Brian Van Holt, que traz o equilíbrio entre um sujeito civilizado e um psicopata voraz.
A fotografia cumpre bem seu papel, buscando enquadramentos famosos do gênero, como a subjetiva trêmula(ponto de vista) do assassino e travelings lentos e mais fechados, que criam tensão no espectador. Os jumpscares aparecem de forma demasiada, depois de um tempo, isso faz com que seu poderio de susto não faça tanto efeito quanto nos primeiros.
Os som é de qualidade, assim como os efeitos especiais, obviamente levando em conta o ano no qual a produção foi apresentada ao público, em 2005. Os assassinatos são bem desenvolvidos e criam bastante aflição.
Vale a pena assistir?
A casa de cera é um longa que nas duas vezes que assisti, saí feliz com o resultado. É bem simples no seu objetivo, tendo como público alvo adolescentes e jovens adultos, pelos diálogos e reflexões propostas, mas aqueles amantes do bom de Terror com carnificina, também são bem vindos. Então, sim! Vale muito a pena!
Por
Juliano Ferreira