A SEALL é uma startup de impacto que auxilia organizações a fortalecerem os seus legados por meio de uma gestão estratégica e inovadora do impacto socioambiental e econômico. Utiliza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU como matriz norteadora para o alinhamento estratégico das organizações e tradução dos seus resultados em uma linguagem global. Com a estratégia, as MPEs conseguem ampliar a atratividade e capacidade de autofinanciamento. Plataforma foi lançada pela startup SEALL em 27 de outubro.
A dificuldade de mensurar o impacto econômico e socioambiental é uma realidade que diversas empresas enfrentam, principalmente as de micro e pequeno porte. Segundo dados da pesquisa “Mapa 2021 de Negócios de Impacto Socioambiental”, 78% das organizações no Brasil reconhecem que não mensuram o seu impacto, e 42% sequer definiram indicadores de impacto para a efetivação de processo. Ao não conseguirem mensurar o impacto, têm dificuldade ou não conseguem acessar recursos, fundos de investimento e linhas de crédito disponíveis que utilizam a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança) como parâmetros de avaliação e qualificação de projetos e organizações.
Atenta a realidade do mercado, a startup SEALL está lançando a plataforma SEALL Intelligence Basic para democratizar o acesso à gestão do impacto socioambiental e econômico. Segundo Gabriela Ferolla, diretora executiva SEALL, o produto nasceu ao observar empresas de diferentes portes com dificuldade em mensurar o impacto econômico e socioambiental de forma efetiva e, consequentemente, perdendo oportunidades no mercado.
“O nosso foco é atender as micro, pequenas e médias empresas, de ponta a ponta. Vamos oferecer uma funcionalidade para que as organizações consigam ampliar a sua atratividade e capacidade de financiamento, gerindo os dados de impacto de forma eficiente, transparente, descomplicada e em uma linguagem global. No momento que a organização estiver esse alinhamento com a Agenda 2030 e conseguir efetivar a gestão de impacto, conseguirá comunicar melhor os resultados que gera em contribuição ao alcance das mentas globais. Assim, estará alinhada a essa nova perspectiva de alocação de recursos”, explica Gabriela Ferolla.
O principal diferencial da plataforma é o uso da Agenda 2030 como eixo conector dos indicadores, diretrizes e parâmetros dos principais protocolos do mercado. Com a Agenda adotada em mais de 193 países e por milhares de organizações, as empresas têm a oportunidades em nível global, já que os fundos de investimento globais já estão se mobilizando para uma gestão mais responsável. Prova disso são os números: mais de 80% dos investidores institucionais planejam realizar engajamento com empresas investidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e alocar capital para investimentos que promovam a Agenda 2030, segundo a iniciativa Princípios para o Investimento Responsável (PRI).
Como funciona
A jornada oferecida pela plataforma é dividida em 6 passos:
- mapa de transformação,
- percepção dos públicos,
- matriz de materialidade,
- matriz de indicadores,
- gestão de impacto, e
- resultados de impacto.
Ao final do processo, a organização terá acesso aos dados e resultados, que irão apoiar a gestão e poderão subsidiar a tomada de decisões e estratégia. No dia 27 de outubro foi lançada a funcionalidade gratuita da plataforma, o mapa de transformação, em que as organizações poderão entender como se alinham à Agenda 2030, em um primeiro nível, além de poderem desenvolver o seu modelo lógico de geração de impacto.
Impact Tech
O lançamento da plataforma fez parte do Impact Tech, evento ocorrido em Belo Horizonte, no dia 27 de outubro, e contou com uma programação gratuita com palestrantes de peso. O objetivo foi discutir e apresentar inovações, ferramentas e metodologias para mensurar o impacto e reportá-lo com inteligência e foco no legado.
Quem participou recebeu um e-book exclusivo com dicas e conteúdo para a gestão do impacto. O evento contou com o apoio do Pacto Global (Rede Brasil), SETCESP, Fundamig, Impact Beyound, E-solidar. Os parceiros estratégicos são o Centro de Liderança Pública (CLP), Crede Capital (África do Sul, Sintetizo, Houer e Órbi Conecta).
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