O isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) modificou o modo de consumir, de agir e de se relacionar entre as pessoas. Isso refletiu também em relação aos comerciantes e grandes estabelecimentos, que tiveram que investir em saúde e segurança.
A tecnologia anticovid já vem sendo utilizada por alguns empresários com o objetivo de garantir que o consumidor tenha segurança no momento de ir às compras. Um dos exemplos mais comuns é a utilização de álcool gel em grande parte dos estabelecimentos, além de tecnologias como o tapete anticovid, que higieniza os pés dos clientes ao entrarem na loja. Além disso, existem cabines antissépticas e câmeras que detectam febre nas pessoas. O uso de termômetros também aumentou bastante em locais com grande circulação de pessoas, como a entrada de alguns shoppings centers.
A iniciativa já devia ter sido implementada bem antes da pandemia, claro. Mas, de acordo com as perspectivas e resultados obtidos, essa realidade tende a continuar na sociedade, pois o ”novo normal” como muitas pessoas já o chamam, requer maior atenção aos aspectos sanitários.
Em meio à pandemia, diversos setores tiveram que aperfeiçoar seu modo de operar, como grandes indústrias que optaram pelo reconhecimento facial ao invés de controle de ponto externo.
A agilidade dos processos veio para ficar. Diversas empresas viram que é viável implantá-los em meio à crise, haja vista o objetivo maior que se pretende que é a saúde dos clientes e colaboradores.
Embora alguns estabelecimentos estejam aderido à essas ideias, infelizmente alguns locais não apresentaram propostas para conter o avanço da pandemia. É o caso, por exemplo, das escolas públicas, que tiveram que adotar o formato remoto de aulas, envio de atividades e cronogramas de estudo. O sistema de transporte urbano também apresentou uma recaída, mas as operações continuam em funcionamento, mas com horário reduzido.
Nota-se que antes da pandemia ninguém se cuidava direito. As pessoas se reuniam sem ter esse hábito de lavar as mãos com frequência, usar álcool e manter o distanciamento social. Mas por que? A resposta parece meio óbvia, mas deve-se ao fato de que nós seres humanos somos sociáveis por natureza e, não estávamos, até então, acostumados com uma grande pandemia como esta. Já são mais de 4 meses em quarentena e até hoje não sabemos ao certo quanto tempo durará.
É certo que a tecnologia não se abalou em meio à pandemia. E junto com ela surge um novo nicho no mercado: as tecnologias anticovid. Se virar tendência, como de fato já está virando, o novo normal passará a ser um marco tecnológico e social entre o velho e o novo mundo. As tecnologias foram desenvolvidas para nos atender, e não existe momento mais propício como este, em que humanos já realizam trabalho remoto, fazem compras online e pedem comida por aplicativos. Essa é a tecnologia em movimento.