A popularização da tecno veste tem permitido que pessoas com as mais diversas experiências de vida e atividades profissionais influenciem nos caminhos que essa tecnologia vai tomar no futuro. Os setores de bem-estar, médico e da educação, mais do que qualquer outras, têm apresentado soluções interessantes e muito produtivas para esse tipo de tecnologia.
As aplicações criadas para essas áreas tem um potencial transformador muito grande, mais por aumentarem a confiabilidade na produção dos dados e a produtividade dos indivíduos, do que por modificarem drasticamente o que o usuário espera da tecnologia. Neste artigo, apresentam-se algumas das mais populares aplicações criadas para as tecnologias vestíveis.
As pulseiras inteligentes (smartbands ou fitness trackers) são rastreadores de atividades físicas, em sua maioria não utilizam o Google Fit, e são utilizadas para registrar atividades por meio dos seus sensores mais comuns – frequencímetro cardíaco, GPS, acelerômetro, giroscópio – e passar relatório intuitivos ao usuário. O custo médio atual é de USD $100 e seus aparelhos mais populares são Jawbone Up, Fitbit, Nike Fuelband, Adidas miCoach Smart Run, Garmin Vivofit, Polar Loop, LG Lifeband Touch, Sony Core Activity Tracker, Samsung Gear Fit.
Camisas inteligentes são basicamente maneiras mais completas de se integrar os rastreadores de atividades físicas à vida dos atletas, pois da escolha do tecido à forma de integrar os sensores à estrutura da vestimenta, tudo é pensado para que o atleta não sinta que está sendo analisado durante seus exercícios, mas que possa ter tudo o que precisa necessariamente se procupar em carregas os aparelhos. Essas camisetas custam cerca de USD $200 e suas marcas com maior destaque são Hexoskin, OMSignal e Intel AIQ Yocto Project.
Os relógios inteligentes, independentemente de utilizarem o sistema operacional AndroidWear ou outro, baseiam-se em microinterações e envio de notificações, e pretendem facilitar, por meio de comandos de voz e sensores de proximidade – ver post sobre NFC -, atividades cotidianas básicas como agenda, contatos, emails e ligações telefônicas. Atualmente, custam cerca de USD $250 e seus mais populares aparelhos são Pebble, Samsung Gear, LG G Watch, Asus Zen Watch, Motorola 360, Sony SmartWatch.
Óculos inteligentes, geralmente utilizando o sistema operacional da própria empresa que os criaram, são dispositivos de realidade aumentada e são o próximo passo após a computação portátil mas com uma apresentação condizente com os princípios conceituais das tecnologias vestíveis. Atualmente os produtos disponíveis estão em fase beta, custam por volta de USD $ 800 e seus principais expoentes são o Google Glass, Epson Moverio BT-200, Samsung Smart Glasses, Vuzix M100, Pivothead Smart Glasses, Meta AR Smart Glasses, ION Smart Glasses, GlassUp AR Smart Glasses, EmoPulse nanoGlass-4, Atheer One, K-Glass, GlassUP, Recon Jet.
Outras tecnologias vestíveis que necessitam menor quantidade de investimento para funcionarem são muito comuns entre os interessados em eletrônica e engenharia da computação e, apesar de apresentarem funcionalidades limitadas em comparação aos seus pares, são muito mais customizáveis e mais baratos. O seu custo varia de acordo com o propósito para que forem utilizados e graças à miniaturização da computação – com o Arduino e Raspberry Pi – estão à disposição para as pessoas criarem seus próprios projetos (DIY).
Tendo o minimalismo como conceito, do design à experiência de utilização, essas tecnologias vestíveis têm a intenção de privilegiar a produtividade e a individualização da experiência para que os mais diversos tipos de usuários tirem o máximo de proveito da computação intuitiva e ubíqua. A computação do futuro está mais ligada à evolução do que conhecemos hoje como computadores do que sua reinvenção.
Ao aproximar a tecnologia do seu utilizador, os aparelhos vestíveis tornam-se imperceptíveis para que o usuário esteja livre para receber rapidamente a informação que precisa e volte a aproveitar naturalmente sua vida. Isso é possível graças à capacidade da tecno veste de integrar-se “seamlessly” à intimidade das pessoas e adaptar-se às necessidades ergonômicas, físicas, intelectuais e sociais delas.
As diversas formas em que as tecnologias vestíveis se materializam permitem que os seus usuários não sejam incomodados pelos serviços que oferecem nem precisem se preocupar em carregá-los para onde quer que vão. Os recentes avanços da computação não podem estar dissociados das funções que a sociedade dá aos seus anseios.
Por isso é importante que utilizemos os diversos canais de comunicação existentes para omitirmos nossa opinião e contribuir para a evolução dessas tecnologias. Então, qual é a sua opinião sobre este artigo?
Um Comentário
Martha Jucelino Queiróz
Vale a pena atualizar os posts com as novidades de 2015. #ficadica
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