O YouTube é o reino dos adolescentes. A despeito da crescente produção de conteúdo de valor científico intrínseco e alta complexidade técnica como Manual do Mundo, MyNews e Review dos MKBHD – por exemplo -, a produção de conteúdo amador no Youtube compõe ainda a maioria do conteúdo publicado na rede social.
A prova disso é que todo ano a empresa de San Bruno, promove seus produtores de conteúdo favoritos, evidenciando o que já é popular, ao mesmo tempo que os impulsiona para serem maiores ainda – com o foi o caso de Shane Dawson, Whindersson Nunes, Pew Die Pie, Gabbie Hanna, Jake Paul, Super Woman, Filipe Morgado Borges (wuant), Lele Pons, Luis Fernando Flores (fernanfloo) e outros.
Após o retumbante fracasso do Youtube Rewind de 2018 – o vídeo mais odiado de todos os tempos na plataforma -, parece que Susan Wojcicki passou a reconhecer que não necessariamente conteúdo asséptico é o que os espectadores e consumidores querem. O algoritmo que decide quem e quando determinado tipo de conteúdo estará em evidência é obscuro e malandrinho, impedindo de canais com potencial – mas que não atendem a exigências puritanas e esquerdistas da plataforma – cresçam e se tornem viáveis financeiramente.
Sendo assim, apresentamos três Youtubers que farão muito sucesso neste ano – se “ninguém” as sabotar:
Joana Ceddia, canadense, criadora de vídeos desde 2017, ela faz paródias, editoriais engraçadíssimos de moda, sempre com um toque de humor e discursos peculiares, que são muito aproximados da realidade dos adolescentes de todo o mundo.
Emma Frances Chamberlain, americana, filha única, com canal desde 2017, ela já foi cheerleader, patinadora, ginástica e graduada antecipadamente no ensino médio para dedicar-se à nova carreira.
Fernanda Longoni, brasileira, artista plástica, com canal desde 2015, publica vídeos de comentários, criação artística, viagens e vlogs. Além disso, ela cria itens nos vídeos que vende aos seus seguidores #raissamedrado #natharaujo
Essas meninas estão seguindo empoderamento à risca e não ficando apenas no discurso. Antes de serem “Youtubers” elas já eram comunicadoras e, ao longo da infância, foram capazes de desenvolverem diversas habilidades que, mais do que as transformarem em “influencers”, as transformaram em pessoas interessantes.
Coletivos de criadores de conteúdo e agências de talentos como a Influu, serão cada vez mais predominantes, porque diferentemente das malfadadas Networks, que queriam extrair do artista todo o seu talento a qualquer custo, trabalham para permitir que o influenciador digital tenha espaço para crescer como individual e aprimorar sua arte, seja ela qual for.