O novo passatempo da internet é estar conectado para saber que, apesar das aparências, o mundo não parou. O distanciamento social acelerou a relevância de aplicativos de vídeo e de compartilhamento de conteúdos diversos, o que levaria alguns anos para se estabelecer resumido está em 5 meses do ano que parece que não começou ainda. O que nos resta é encontrar o que fazer no ócio de 2020.
Nossa paixão por ensinar nos impulsionou a criar iniciativa interativas que nos alegram e nos aproxima de pessoas com gostos parecidos com o nosso. Por isso, vamos realizar uma oficina para ensinar como você pode fazer um robô com elementos que você tem em casa: papelão, cola e criatividade.
Podemos te ajudar com isso!
A Forja 42 é um projeto que visa o aproveitamento de materiais alternativo e de fácil acesso para fazer brinquedos e figuras de ação. Esta técnica desenvolvida por dois irmãos formados em Design permite que qualquer um possa fazer arte com muito pouco e, de quebra ter horas de diversão montando seus próprios brinquedos. Com uma caixa de sapato, fita adesiva ou cola é possível fazer muita coisa e até mais do que se pensa.
Uma opção barata que para pais e mães estreitem os laços com os filhos, nesse momento tão delicado nada melhor que uma distração saudável!
Ficou interessado?
Este Sábado, 30/05/2020, às 20h, faremos uma Live demonstrando a técnica e interagindo.
No instagram da Tecnoveste: @tecnoveste
O que A Forja faz
Entrevista com a Forja
1. Quem são as pessoas por trás do perfil?
Gus Braz (@gbdrcarvalho) e Augusto Braz (@kaizenbz) são irmãos gêmeos, formados em Design.
2. De onde surgiu a ideia de cria bonecos de papelão?
Desde os sete anos (lembrança mais nítida disso), picotávamos papel com tesoura, a partir
disso a ideia começou.
Não sabemos exatamente quando cortar papel passou para fazer brinquedos, mas o que motivou a criação dos bonecos (toda a criança dos anos 90 e 2000 sabe disso) é que os brinquedos que temos acesso tem pouca articulação ou nenhuma, de tamanhos incompatíveis entre si e sem graça nenhuma.
Por outro lado, os brinquedos que atendem melhor a estas características são extremamente caros importados.
Mesmo os licenciados, que atraem os colecionadores e
os fãs, tem algumas limitações.
Resumindo: Problemas no projeto dos brinquedos, custos, e acesso foram e ainda são os principais fatores que motivaram a criação desta “tecnica”.
3. partir de que momento vocês resolverem ensinar?
Nós fomos à um evento em Porto Alegre e expomos os bonecos e, conversando com os interessados, descobrimos que muitos deles estavam interessados em ou comprar um conjunto de peças para montar um modelo de boneco ou
aprender à fazer em casa.
Foi neste momento que começamos a desenvolver uma espécie de oficina ou curso pra compartilhar essa técnica.
4. Quais são as principais inspirações artísticas de vocês?
Não existe nada parecido com o que fazemos, talvez o que mais se aproxime com o que fazemos são os cosplayers que replicam personagens e os construtores de dioramas (maquetes em escala de cenas, ou de cenários fantásticos).
Agora, existem
dois grandes focos nesta técnica: replicar algum personagem da cultura pop ou criar um boneco original sem inspiração nenhuma.
5. Quando a pandemia passar vai rolar eventos presenciais e oficinas?
Já fomos convidados para participar de eventos no segundo semestre e oficinas presenciais, mas não temos nada confirmado ou posição oficial, por conta disso estamos desenvolvendo um curso online onde possamos ensinar e compartilhar o nosso conhecimento com que se interessar.
O que nos cabe fazer agora são os videos para o canal e a exposição das peças no Instagram. Lives no aplicativo estão nos nossos planos.