Whoop é uma startup que desenvolve dispositivos vestíveis para quem faz atividades físicas, mas o seu diferencial está no fato de que a versão 4.0 do seu “relógio inteligente” foca mais na recuperação da atividade física do que no monitoramento seu monitoramento em tempo real.
Fundada em 2012 por Aurelian Nicolae, John Capodilupo, and Will Ahmed no estado do Massachusetts, a startup hoje é avaliada em mais de USD 404 milhões. Um dos diferenciais do modelo de negócio deles é que ao invés de focar na venda do dispositivo físico, a geração de lucros está primariamente ligada à venda de planos inscrições, mensais e anuais, de 20 a 30 dólares.
Além de possuir uma ramificação de pesquisas sobre saúde, a startup também de um braço militar, a Whoop Unite, que oferece serviços a governos e empresas de segurança privada – como por exemplo, Guarda Costeira dos EUA, Hitachi Tecnologia, Departamento de Agricultura dos EUA, Wellx AI dos Emirados Árabes. Se você é desenvolvedor ou engenheiro da computação, você pode ter acesso aos estudos do Whoop Lab e a parte da biblioteca digital por aqui.
A opção de escolher dentre mais 30 modelos de pulseiras (SuperKnits), torna o dispositivo mais apto à se integrar às suas mudanças de estilo de roupa e minimiza o fato de o Whoop 4.0 – apesar de ser 30% menor que a versão anterior – não ter várias versões com configurações diferentes – como é comum nos smartphone das principais marcas da atualidade.
A fato de o Whoop poder ser utilizado também fora das pulseiras, permite uma integração maior à roupa, facilitando para que diferentes tipos de atletas possam vesti-lo no apoio do sutiã, no cinto das calças ou até mesmo dentro da roupa íntima. Talvez esse seja o motivo pelo qual esportistas de diversos setores – como o golfista Rory McIlroy, o jogador de futebol americano Patrick Mahomes, o nadador Michal Phelps e os jogadores de LeBron James e Kevin Durant – tenham aderido à este aparelho de tecnologia vestível.
Fica claro que o foco dos fundadores está na qualidade de vida, porque além do podcast que você pode ouvir abaixo, toda a métrica oferecida pelo aplicativo do Whoop é voltada não a parâmetros meramente quantitivos, mas dados comparativos do seu próprio parâmetro de desempenho. Você pode visualizar, por exemplo, como seu corpo agiu durante as diversas fases do sono, taxas de batimentos cardíacos relacionados à profundidade da respiração etc.
Neste episódio você pode ouvir uma conversa bem diversa, que trata primordialmente de atenção plena, meditação e desempenho mental, mas é possível ouvir opiniões como a de um psicólogo do esporte, um neurocientista, um alpinista solo e até mesmo os com o medalhista olímpico Michale Phelps e do figura do Steve-O do Jackass. Essa multiplicidade de formas de pensar, também pode ser visto e sentido em como a marca está a frente do seu tempo e pensou em como o formato que a tecnologia toma pode influenciar como as pessoas se relacionarão com ela.
Como as maiores marcas de moda – diferente da Vestetecnoveste – ainda não se atentaram para o que as tecnologias vestíveis representarão no futuro, a Whoop saiu na frente e lançou, paralelamente, uma coleção de meias, sutiãs, cuecas e calças em que o dispositivo se encaixa perfeitamente e se mantém imperceptível ao olho menos atento. Vendo a tecnologia como um meio e não como um fim em si mesma, as roupas da marca presam pelo conforto e não tiram a atenção de quem veste nem de quem vê.
A tecnologia de marca registrada Fast Link aliada aos tecidos Pima Cotton e Poly Lycra de origem italiana, permitem que quando você vista as roupas criadas da startup, você se sinta leve, confortável e fresco. Os cortes e desenhos da roupas estão em linha com o que já de mais atual, não deixando você parecer destoe dos demais atletas ou praticantes eventuais de esportes, porque o estilo minimalista se integra a como o dispositivo é utilizado.
Talvez esse seja o caminho que deva ser seguido por aparelhos retrógrados como Wahoo Tickr X e CooSpo H6 ou visualmente ridículos como GPSports SPI HPU, Catapult Player Tek Clearsky One e Statsports Vest 2. Nada contra homens vestindo sutiã ou meias no braço, mas é possível ser menos cafona em campo ou até mesmo continuar sendo brega mas não culpar a tecnologia por isso!
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