Hugo Barra – o programador belohorizontino responsável pela dominância do Android no mercado mobile nos últimos anos – formou-se em engenharia elétrica no MIT e começou a empreender no início dos anos 2000, fundando empresa de tecnologia que nos anos seguintes foi vendida por alguns milhares de dólares. Cinco anos antes de entrar para a gigante chinesa de tecnologia Xiaomi em 2013, construiu uma carreira brilhante no Google ao ponto de tornar-se vice-presidente e uma das figuras mais carismáticas do mundo da tecnologia.
Embora seja pouco conhecida entre os brasileiros, a Xiaomi é a terceira maior fabricante de smartphones do mundo – na frente de Lenovo/Motorola e LG – e está em fase de franca expansão. Não foi por outro motivo que em 2013 nomeou Hugo Barra como seu vice-presidente internacional se não para liderar a conquista de novos mercados e a adaptação da cultura da empresa aos mercados internacionais.
O foco da empresa está nos mercados dos países emergentes, por isso, é bem provável que, em breve, vejamos por aqui ações mais contundentes da empresa. Talvez por sua visão simples, porém ambiciosa é que tenha conseguido tantos êxitos em apenas 5 anos desde a sua criação: fazer as pequenas coisas bem feitas ou invés de começar almejando a perfeição desde o início.
Xiaomi foi considerada pela
BBC como a startup mais valiosa do mundo – na frente do app matador dos taxis de carona compartilhada Uber -, tendo levantado investimentos de 708 milhões de libras. Em 2014 alcançou uma avaliação de USD 45 bilhões – quatro vezes mais seu valor de mercado em 2013, ano da sua última rodada de investimento da qual participaram empresas como All-Stars Investment,
DST Global, Hopu Investment Management, Yunfeng Capital, Singapore Sovereign Fund.
Ficando apenas atrás da Samsung e da Apple – a primeira na história do índice S&P 500 a exceder US$ 700 bilhões – em vendas e tendo cerca de 3.000 funcionários, é difícil entender qual foi o conceito utilizado para considerá-la uma startup, mas é inegável que seu fundador Lei Jun fez um ótimo trabalho na elaboração da missão da empresa e na magnetização de novos talentos.
Segundo seu co-fundador e presidente Bin Lin, a estratégia da empresa é servir o mercado com o que ele precisa: telefones inteligentes e baratos. Esse objetivo tem sido atingido de maneira magistral, já quem de 2013 para 2014 triplicou o volume de vendas de aparelhos chegando a 20 milhões de unidades entre TVs (MiTV), smartphones (Mi4, RedMi), tablets (RedMi Note) e acessórios mobile (sistema operacional MIUI, bateria externa 10400mAh etc).
Um Comentário
Marisa Blanco
Parabéns, Hugo. Esperamos te ver no Brasil logo.
Janice da Silva
Quando os telefones da Xiaomi chegam ao Brasil?
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